11 de junho de 2011

A Educação do Rico Versus a Educação do Pobre

Por Izabel  Sadalla  Grispino - Supervisora de Ensino Aposentada

A realidade educacional no Brasil é tema inquietante, a ser refletido por toda a sociedade brasileira. Realidade de duas faces: a boa educação para os ricos e a má educação para os pobres. Há décadas, Demerval Saviani, em seus livros, já denunciava a equivocada escola assistencialista, merendeira. São freqüentes e periódicas as citações de especialistas da educação sobre o decadente ensino das classes menos favorecidas.
O objetivo de toda escola deve ser o de tornar o aluno competente. A escola deve lutar, buscar os meios para realizar este objetivo, para dar aos alunos as ferramentas mentais de ação, a fim de que possam enfrentar o mercado de trabalho, hoje tão exigente. Nunca o livro didático foi tão necessário ao professor. A escolha de um bom livro poderá amenizar a situação do ensino público. Um livro que traga ao professor instruções detalhadas, que propicie experiências abertas, exercícios práticos, onde se possa praticar o construtivismo. A criança precisa freqüentar a boa escola, desde os primeiros anos de alfabetização, porque a aprendizagem é um processo em que uma etapa influi e explica a outra. A construção do conhecimento exige tempo, é preparação sistemática, gradual, encadeada, ligando os diferentes graus de ensino. Não é um simples “depósito bancário”, usando a expressão do educador Paulo Freire. Não adianta avançar etapas, se a aprendizagem não se concretizou. Hoje, temos bem clara a noção de que o importante não é a quantidade do que se ensina ao aluno, mas a qualidade do que ele aprende.
O desinteresse oficial por uma escola pública de qualidade se constitui em mecanismo de reprodução das desigualdades. Concursos de ingresso ao magistério público há, em que Secretarias de Estado observam com rigor a porcentagem de acertos e erros, aprovando os realmente capazes. Secretarias há em que, desconsiderando a má formação, rebaixam o nível de conhecimento, aceitam uma porcentagem de acertos inferior ou bem inferior ao que seria a média das questões, facilitando o acesso para abarcar o maior número de candidatos, mas não garantem, depois, a qualificação necessária ao padrão requerido pela época. Nessa acomodação política, o aluno pobre é o maior prejudicado, pois que tem aula com professores mal preparados, cuja efetividade não foi fruto de competência. O ensino fica, assim, nivelado por baixo.
Em publicação do texto: “Duas experiências de ensino estruturado”, Cláudio de Moura Castro, assessor da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano do Desenvolvimento, faz uma análise sociológica, cultural do Brasil, das últimas décadas e compara-o aos Estados Unidos. Ambos, diz ele, encontram dificuldades em “criar escolas capazes de oferecer um ensino de boa qualidade aos mais pobres e mais vulneráveis... têm escolas péssimas servindo a essa população”. Ambos têm grande desigualdade na distribuição de renda. Sendo que nos Estados Unidos “a maioria esmagadora é imensamente rica, embora tenha muitos bolsões de pobreza, sobretudo, nos centros urbanos”. No Brasil, ao contrário, temos “uma minoria muito rica e uma grande camada de pobreza, incompatível com nossa renda per capita”. O contraste entre Brasil e Estados Unidos está na grande diferença entre população rica e pobre. Se aqui poucos têm boa escola, lá a grande maioria a tem.
Cada povo tem a educação que o espelha e a nossa pouco nos engrandece.
O magistério é vocação sublime, abre caminhos de esperança, de sonhos, de realizações. O professor é pedra angular, a fundamental na construção do ser humano. Batalhar a educação é batalhar a vida no seu grau supremo da promoção humana e social. Ela é essência, ultrapassa a dimensão circundante do Homem, alcança a dimensão cósmica, quando então, entra em comunhão com a obra do Criador e se torna a grande responsável pelo desenvolvimento sustentável do planeta, pela continuidade de nossa mãe-Terra, em sua missão de gerar novas vidas. “O que acontece à terra, acontece aos filhos da terra” – Seattle, chefe das tribos indígenas Duwarnish – Canadá.
Vimos, em seqüência, espalhando sementinhas, que a seu tempo – esperamos – se revertam no nascimento de árvores frondosas. Outras sementes, juntando-se a estas, romper-se-ão em outras árvores, que, no seu conjunto, formarão o cerne, a frente robustecida de combate, com núcleos de influência, semeando permanentemente. Se cada um fizer a sua parte, o grande encontro virá e coroado da salvadora redenção.

Fonte: http://www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1393:a-educacao-do-rico-versus-a-educacao-do-pobre&catid=103:artigos-educacionais&Itemid=456 (COM ADAPTAÇÕES)

9 de junho de 2011

Dicas para o Aprendizado de Idiomas

1) A melhor maneira de memorizar vocabulário é criar situações para que você use no dia seguinte em uma conversação. Por exemplo, se você aprendeu a palavra ʺCARROTSʺ (CENOURA), tente começar uma conversa cujo assunto seja vegetais para que você possa usar a palavra ʺcarrotsʺ.


2) Para ter resultados no seu aprendizado de idiomas, tenha em mente estas dicas simples: pratique-o todos os dias; fale com alguém que você goste, que te provoque entusiasmo e motivação para conversar; evite falar sua língua nativa, policie-se para utilizar o que você está aprendendo, ou seja, traga este idioma para o seu dia a dia e finalmente procure ler a versão na língua que está aprendendo de tudo aquilo que você lê em sua língua mãe.


3)  Throw,Tough,though,thought, through,throughout...Em inglês muitas palavras parecem iguais, e soam muito similiares também... Como identificar? Procure o signifcado de cada uma, a pronuncía, para não pagar o mico de usar ʺjogar um pensamento fora! ʺ Throw out a thought!ʺ


4) Estamos sempre acostumados a fazer o sistema de escutar e repetir, mas tente algo mais eficaz. Escute a pergunta e alem de repetir tente responder, pois quando apenas repetimos não pensamos no idioma que estamos aprendendo, quando respondemos a pergunta nós exercitamos o raciocínio.


5) Encontre amigos para estudar idiomas em grupo.Você pode repetir o seu vocabulário na língua que estão aprendendo,  fazer suas tarefas juntos e ajudar uns aos outros com a gramática. Estudar com os amigos é simplesmente muito mais divertido.É também uma boa oportunidade para trocar idéias sobre o estudo em geral. Talvez seus amigos descobriram uma boa maneira de estudar de forma mais eficaz. Ou, quem sabe, talvez você possa aconselhar os seus amigos sobre este assunto.


6) Busque ler no idioma que está aprendendo: revistas, noticias, piadas, gibis. Qualquer coisa que te interesse no  te enriquecerá o vocabulário além de você comprovar que seus estudos estão te ajudando a entender a língua.


7) Converse consigo mesmo. Pratique falar mesmo quando não há ninguém por perto. Pegue um livro e tente lê-lo, assista filmes no idioma que está aprendendo. Faça comentários em páginas sociais ou escolha palavras aleatoriamente de um dicionário e traduza.


8) Está tendo dificuldades em aprender o novo idioma? Que tal se perguntar o principal objetivo do porquê você que quer aprender este novo idoma. Aprenda a gostar dele e busque procurar coisas que você goste para melhor aprender. Use as novas palavras no seu dia-a-dia, afinal "se você não quer esquecer então useʺ.


9) Uma das maneiras mais simples e rápida de aprender uma língua é não ter medo de cometer erros ao falar. Quanto mais você praticar falando com os outros o mais que você vai melhorar. Se você não sabe uma palavra que você está tentando explicar a alguém, tentar explicar a definição e, em seguida, a pessoa que você está falando pode ajudá-lo a lembrar da palavra.


10) É muito importante praticar todos os dias. Lembre-se que nem sempre a quantidade de horas de estudo determinam a quantidade de aprendizado. Seja qual for o tempo gasto nos estudos, o primordial é que esse tempo seja de qualidade. Isso vale para estudos em qualquer área.


11) Se você está estudando há algum tempo e sente que não desenvolveu como deveria, não desista. Você pode estar muito perto. Muitas pessoas desistem sem saber que estão muito perto de falar. As vezes não percebemos nosso próprio progresso, mas as outras pessoas percebem.


12) Se você estiver tentando entender algo que está sendo dito em um livro de curso de língua tentar ouvir o que está sendo dito e anotá-la. Primeiro ouvir a conversa enquanto olha para a transcrição. Faça isso umas duas vezes por dia por 2-3 dias. Depois de 2-3 dias ouvir a conversa e anote o que está sendo dito. Depois de ter terminado de escrever a frase para verificar se estavam corretos. Se cometemos algum erro anotá-las, assim você pode memorizar as palavras que você escreveu incorretamente.