5 de agosto de 2012

Londres 2012: Um Guia para (Tentar) Entender os Britânicos

Acompanhe a lista compilada pela BBC sobre algumas das características associadas aos nativos da Grã-Bretanha.


São várias as características normalmente associadas aos britânicos, muitas delas reforçadas pelo cinema e pela cultura pop.Mas os britânicos não podem mais ser definidos apenas pelo seu senso de humor irônico e auto-depreciativo, pela eficácia - e por vezes complexidade - de seu sistema de transportes coletivo e por sua sociedade claramente demarcada por classes.Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 são uma oportunidade para que visitantes possam conhecer melhor algumas das idiossincrasias, hábitos e regras que os britânicos, mas também para melhor se familarizar com as transformações pela qual a Grã-Bretanha vem passando e que muitas vezes escapam ao olhar dos estrangeiros.
Sotaques
No cinema, vê-se personagens britânicos com uma tendência a exibir um destes três sotaques: ''o cavalheiro inglês'' (Hugh Grant), ''o herói escocês/irlandês'' (Mel Gibson), ''o sotaque popular cockney'' (Dick Van Dyke). Mas, na realidade, a Grã-Bretanha posui muitos sotaques diferentes. Dominic Watt , um linguista da Universidade de Watt, afirma que em distintas regiões da Grã-Bretanha você pode ouvir sotaques diferentes ao se cruzar uma ponte ou atravessar uma rua. O sotaque de Liverpool é bem distinto do da vizinha Manchester. Pesquisadores identificaram um novo sotaque que qualificam como inglês de Londres multicultural, influenciado por imigrantes caribenhos, do oeste africano e do sul asiático. Outros definiram este sotaque como Jafaican, termo criado pela junção de ''Jamaican'' com ''African''. Além das diferenças regionais, Watt afirma que a distinção na maneira de falar por classes é maior na Grã-Bretanha do que em outros países. As Olimpíadas serão uma chance para se conferir essa multiplicidade de sotaques, já que eles são refletidos na própria equipe olímpica britânica.

Os policiais...e seu uniforme peculiar
Há várias gírias para se referir aos policiais do país, muitas delas carinhosas. Uma das mais afetuosas é ''bobbies'', em homenagem a sir Robert Peel, daí o Bobby, diminutivo de Robert. Peel fundou a Polícia Metropolitana em 1829. A televisão ajudou a criar a imagem do bobby, com o personagem Dixon da série Dock Green. O seriado durou mais de 20 anos e foi exibido até 1976. Dixon, interpretado por Jack Warner, era um tira afetuoso, que mantinha laços com sua comunidade. Ao final de cada programa, ele falava diretamente ao espectador, como se fosse um policial nas ruas britânicas advertindo um transeunte. Aos olhos de um estrangeiro, Dixon se destaca por duas coisas. Primeiro, há seu capacete característico. Inspirado em um desenho da era vitoriana, ele ainda é usado por diversos policiais na Inglaterra e no País de Gales e ainda que não seja capaz de oferecer proteção eficaz, ele se mostrou de grande valia ao menos em um evento esportivo. Em 1974, uma partida de rúgbi entre a Inglaterra e a França foi interrompida por um nudista que invadiu o gramado. Um policial tampou a genitália do invasor com seu chapeu em uma imagem que correu o mundo. A segunda característica marcante é que Dixon não porta uma arma. Quarenta anos depois, e ainda que os sucessores de Dixon sejam hoje muito mais musculosos, os policiais britânicos não costumam portar armas de fogo. Para muitos, isso seria um sinal de êxito do modelo de policiamento britânico.

Revezamento na compra de cerveja
Em vez de comprarem cerveja coletivamente no bar, cada integrante de um grupo de frequentadores dos pubs britânicos se reveza na compra de cerveja. Não respeitar a sua vez no revezamento, é um grave erro de etiqueta. Não se trata só de cerveja. Participar de uma rodada significa fazer parte de um grupo. E as rodadas são uma maneira pela qual todo mundo possa ter a oportunidade de ter um copo cheio diante de si. Assim, laços recíprocos são formados entre todos os participantes. O sistema também tem uma função prática, a de assegurar que os funcionários do bar não fiquem sobrecarregados tendo de atender uma procissão de pedidos individuais. Nem todo mundo aprecia essa prática. Na Primeira Guerra Mundial, a prática era expressamente proibida em algumas regiões devido a temores de que ela estimulava trabalhodres de indústrias consideradas essencias a beber mais. Em 2011, o jornal The Sun noticiou que Richard Thaler, um assessor do primeiro-ministro, disse que o sistema de revezamento deveria ser substituído pelo pagamento de uma conta no final da noite. Mas entre os tradicionalistas, o sistema de rodadas permance sendo o método favorito. ''Eu considero um sistema perfeito'', afirma Roger Protz, editor do Great British Beer Guide. ''Faz parte da atmosfera cordial do pub britânico'', acrescenta.

Gastropubs
Os pubs, abreviação de public houses (casas públicas) estão entre as poucas instituições públicas exclusivas das ilhas britânicas. Muitos visitantes já são familiarizados com seu os típicos pubs britânicos, onde é possível tomar uma gama variada de cervejas, jogar dados e saborear alguns poucos pratos típicos de seus limitados cardápios, mas nem todos conhecem os chamados ''gastropubs''. O The Eagle, apontado como sendo o pioneiro do gênero, foi inaugurado em 1991. Desde então, o conceito se espalhou pelo país. A ideia dos gastropubs é que eles permitem ao cliente comer refeições típicas de um restaurante, mas em um ambiente menos formal que um de restaurante. Muitos não servem hambúrgueres ou o tradiconal fish and chips dos pubs normais, mas sim pratos tailandeses, risotos e carnes como faisão ou pato com molhos à base de mostarda ou vinho tinto. Os críticos dizem que eles nada mais são que uma distorção burguesa de uma instituição popular. Mas o crítico gastronômico do jornal Observer, Jay Rayner, afirmou que eles se mantiveram fieis à tradição dos pubs e transformaram ''uma tradição da classe trabalhadora em uma tradição da classe média''.

Fazer filas
Os britânicos tendem a acreditar que eles têm o dom de fazer fila de forma paciente e bem-humorada. Seja para assistir as partidas do torneio de tênis de Wimbledon, para fazer compras durante os descontos de janeiro, ir ao banheiro durante o intervalo de uma peça teatral, a fila entre os britânicos não é mais um ponto intermediário para se chegar a algum lugar. Ela passou a ser o lugar em si. Não importa o quão tediosa seja a espera, os britânicos seguem na fila. Joe Moran, um historiador cultural e autor do livro Queing for Beginners (Filas para Principantes, em tradução literal) afirma que a ideia de que os britânicos são bons de fila surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Foi uma reação a uma época em que a escassez de recursos induzia a brigas e a polícia era rotineiramente chamada para dispersar multidões. O autor satírico húngaro George Mikes ajudou a perpetuar o mito, ao cunhar a frase: ''Um inglês, mesmo quando está sozinho, é capaz de formar uma fila organizada de uma só pessoa''. Mas Moran diz existir poucas provas de que os britânicos são de fato bons de fila, mas a reputação alimenta a auto-imagem deles de pessoas pragmáticas e educadas. A lição para qualquer visitante é que estar ciente de que os britânicos se julgam bons de fila. Por isso, se você quer tentar furar a fila, faça-o com discrição.

Curry britânico
Não se deixe enganar pelo fato de que o curry é encontrado em restaurantes descritos como indianos e que são, em sua maioria, administrados por bengalis. O curry é tão britânico quando seu acompanhamento favorito, o copo de cerveja lager. Nascidos de pais estrangeiros, os britânicos amam tanto o curry como a lager como se fossem seus próprios filhos. De acordo com o Dicionário Oxford de Inglês, a palavra curry é uma corruptela ou do termo tamil ''kari'' ou da palavra do idioma canarês - ambas línguas da Índia. Apesar da raiz ser indiana, os sul asiáticos não possuem um termo só para definir seus vários pratos distintos. A palavra ''curry'', no entanto, ajudou a vender a culinária indiana para os britânicos. A Associação de Restauranters Bengali acredita que existam, atualmente, 9.500 restaurantes ditos ''indianos'' na Grã-Bretanha que servem cerca de 3 milhões de refeições por semana. O curry foi adaptado ao gosto britânico, como vindaloo, um prato de carne de porco marinada no vinagre, que é uma versão de uma receita originalmente de Goa. Frango tikka massala é hoje um dos principais pratos britânicos.
Ônibus, trens e vagões de metrô podem parecer o espaço natural para se começar uma conversa. Mas é preciso ter cautela. Para muitos britânicos, puxar papo com estranhos no transporte público é um erro de etiqueta dos mais severos. Se você pegar o metrô na hora do rush em Londres, verá inúmeros estranhos esprimidos. Apesar de eles aparentarem intimidade em termos de proximidade, há na verdade uma distância simbólica entre eles. Se você rompe esse código, é repreendido com um silêncio constrangedor. Todos à sua volta tenderão a evitar a troca de olhares com você. Não é toda a Grã-Bretanha que é tão circunspecta em se tratando de conversar com estranhos. Os moradores do norte da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte se orgulham de ser mais amigáveis que seus vizinhos no sul do país.

Fonte :http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/55818/londres-2012-um-guia-para-tentar-entender-os-britanicos?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=37724679&utm_campaign=Top%2010%20-%20Idiomas%20-%20048&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

3 de agosto de 2012

Falta de Inglês Ainda Prejudica as Carreiras dos Brasileiros

Este cenário retrata a realidade atual dos profissionais brasileiros, em todos os setores e segmentos.


Em apenas 10 anos subiu para 87% o número de estrangeiros vivendo no país, totalizando 286,5 mil pessoas, segundo o IBGE. Mesmo assim, O Brasil ainda é um dos lugares do mundo em que uma parcela pequena da população sabe se comunicar em inglês.
Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em apenas 10 anos subiu para 87% o número de estrangeiros vivendo no país, totalizando 286,5 mil pessoas. A comparação é feita com o estudo realizado em 2000, que registrava aproximadamente 143,6 mil imigrantes vivendo em terras brasileiras. Dentre os destinos mais procurados – por causa da boa infraestrutura que oferecem – estão São Paulo, Paraná e Minas Gerais que, juntos, receberam mais da metade dos estrangeiros neste período. Boa parte pouco conhece a língua portuguesa...
E como anda a comunicação dos brasileiros em inglês?
Mesmo com este crescimento de visitantes internacionais, ainda somos um dos países do mundo em que uma parcela pequena da população sabe se comunicar em inglês. Um estudo online, realizado em 2011 pela Catho, mostra que dos 46 mil internautas profissionais brasileiros que responderam a pesquisa, apenas 11% afirmam conseguir falar efetivamente em inglês, sem dificuldades.Este cenário retrata a realidade atual dos profissionais brasileiros, em todos os setores e segmentos. Nesses 30 anos que ensino idiomas e a cultura americana, passei, e ainda passo, por situações em que me surpreendo com o nível de fluência da língua inglesa de executivos que me procuram para avaliações. Em muitos casos a bagagem técnica e acadêmica é repleta de certificados de MBAs e cursos extracurriculares. No entanto, quando chega a "hora do inglês" observo que o domínio do idioma nem sempre reflete a imagem deles. Estes, que muitas vezes, ocupam altos cargos em empresas nacionais e transacionais e tem a carreira ameaçada pela falta do outro idioma.

Em qual momento os profissionais deixaram de dar atenção a um requisito tão básico em dias globais, como é o conhecimento fluente da língua inglesa?
Muitos são os fatores, dentre eles, está o adiamento do aprendizado do idioma por questões financeiras, enxergando a comunicação da língua universal como última prioridade da formação  profissional. Realmente, boas instituições e bons profissionais custam caro. Um professor de alto gabarito cobra, em média, R$ 200,00/hora. E o mínimo recomendado para se manter a fluência da língua está na média de 2h semanais de estudos. As consequências geradas por escolhas, no passado, de metodologias pouco apropriadas ao perfil psicopedagógico do aluno geram bloqueio psicológico permanente, e que deve ser trabalhado. Caso isso não seja feito, ele é desestimulado a procurar por um curso que atenda suas reais necessidades. São tantos os fatores que influencias nestas decisões que passaríamos o dia dissertando sobre eles... O importante é saber que o estudo de idiomas pode ser comparado a um tratamento médico. Tomar remédio de uma vez não sanará o problema. É preciso seguir horários e doses certas para o remédio. Uma boa escola pode e deve determinar a frequência e a dose para cada aluno. O estudo para a prática também é permanente. Uma pessoa com fluência jamais deixa de estudar. Imagine-se em uma academia. O que acontece se você abandoná-la? Em pouco tempo você estará enferrujado, fora de forma. É da mesma maneira que mantemos o nosso idioma em dia! Também há casos em que esses alunos, mesmo orientados por bons profissionais, não levam o curso com tanto afinco como fariam com uma especialização em suas áreas. É outro grande erro cometido por quem "quer" aprender inglês – porque nem sempre o "querer" significa "precisar". Por fim, meu conselho é para que procurem escolas ou profissionais que possam diagnosticar e tratar da forma mais adequada o seu conhecimento do idioma. Quem domina o inglês tem mais oportunidades.


Fonte:http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/55652/falta-de-ingles-ainda-prejudica-as-carreiras-dos-brasileiros?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=37724681&utm_campaign=Top%2010%20-%20Idiomas%20-%20048&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

13 de julho de 2012

Como Estudar em Grupo Pode Aumentar Suas Notas

Se você tem dificuldades e deseja aprender melhor e aumentar suas notas, veja como estudar em grupo pode ajudá-lo.



Estudar é uma tarefa difícil. Mesmo que você tenha facilidade em aprender, desenvolver hábitos de estudo firmes depende de sua concentração, disciplina, comprometimento e responsabilidade. Uma dica para quem tem mais dificuldades é estudar em grupo. Mesmo que você não goste de estudar diretamente com seus colegas, estar em uma sala onde todas as pessoas estão concentradas pode servir como fator de motivação para que você mesmo aprimore seu aprendizado.
Essa técnica de estudos é proveitosa não apenas para provas e testes, mas também para seu desenvolvimento em debates e trabalhos escolares. Isso pode acontecer principalmente por dois motivos. Primeiramente, porque estudar com outras pessoas exige que os alunos alterem ou repensem suas opiniões e maneiras antigas de pensar. Segundo, pois faz com que os estudantes mudem seus padrões de comportamento menos eficientes ou ociosos.
Em um ambiente onde todos estão aplicados e concentrados, é menos provável que você procrastine, ou seja, fique “enrolando” para fazer o que precisa. Além disso, em um grupo você também é encorajado a falar as coisas em voz alta ao invés de apenas lê-las, seja para ajudar um colega ou para fazer perguntas. Ao falar ou ouvir outras pessoas, você aprimora sua memória e tem mais facilidade para lembrar-se das coisas nos dias das provas ou quando for necessário.
Estudar com outras pessoas também pode ajudar você a ser mais organizado. Ao marcar datas, prazos e suas anotações, você irá perceber que com as coisas organizadas será muito mais fácil de completar as tarefas, se preparar e evitar atrasos.
Outros benefícios que o estudo em grupo traz é que, ao discutir a matérias com outras pessoas e conferir perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto, você pode antecipar perguntas das provas. Ideias e pensamentos que você não considerou poderão ajudá-lo no dia do teste. Muito mais do que isso, estudar em grupos irá equipá-lo com habilidades que você pode usar pelo resto da vida. Por exemplo, ao construir sua autoconfiança com um grupo menor de pessoas, você se prepara para falar com públicos maiores no futuro.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/54881/como-estudar-em-grupo-pode-aumentar-suas-notas?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=36309292&utm_campaign=Top%2010%20-%20Idiomas%20-%20045&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

Intercâmbio Atrai Público Mais Velho que Quer Aprender Novas Línguas

Foi-se o tempo em que aprender uma língua no exterior era coisa de jovens.



Aprender uma língua estrangeira deixou de ser uma preocupação só dos jovens. Aumentou a procura por intercâmbios por um pessoal bem mais experiente.
Foi-se o tempo em que aprender uma língua no exterior era coisa de jovens estudantes ou em início de carreira. Esse tipo de curso tem atraído muita gente que já passou dos 50 anos e não conseguiu realizar esse desejo antes.
Só no ano passado, uma agência de São Paulo mandou mais de mil estudantes nessa faixa etária para outros países.
Foi depois de uma viagem à Inglaterra que a empresária Márcia Marsulo decidiu aprimorar o inglês. Ela já estava com mais de 50 anos, mas tinha certeza que isso era o que menos importava. Voltou a estudar e acabou embarcando para um intercambio em Toronto, no Canadá.
E depois da experiência: “Eu percebi que eu consegui entender, ouvir, nossa aquilo lá era fabuloso. Entender, eu estou em um país estranho e eu estou entendendo tudo que o pessoal está falando, que beleza. Valeu a pena o curso”, conta.
Filhos criados, situação financeira mais estável e vontade de continuar aprendendo têm levando homens e mulheres mais maduros a embarcar em um intercâmbio, programa que durante décadas foi destinado a jovens.
No último ano, só uma agência levou ao exterior mil estudantes na faixa dos 50, 60 anos de idade.

“Hoje em dia é mais fácil, dá para parcelar, você consegue ir com mais facilidade. Em relação a visto também está um pouco mais facilitado, dependendo do destino”, conta a gerente e consultora Karina Sousa.
As próximas férias do engenheiro Cícero Ferreira Batista vão ser assim: passeio e sala de aula. Para corrigir uma falha no currículo, ele acaba de fechar um programa de intercâmbio para o Canadá. Escolheu uma cidade pequena, onde espera encontrar menos brasileiros e ter mais oportunidade de deslanchar no inglês.
“Eu tenho a expectativa de viver até os 120 anos e enquanto eu viver eu quero aprender. E acredito que ter o idioma vai facilitar muito o aprendizado e poder interagir com as pessoas”, diz.
Márcia gostou tanto da experiência que já está programando um novo curso. Acha que, depois dos 50, a vida tem outra graça.
“A gente tem mais cabeça, é mais maduro, aproveita todos os minutos, usa aquele tempo que você tem com muita propriedade, com qualidade. E isso que é importante”, afirma.
Espanha, Itália, França, Estados Unidos e Canadá estão entre os países mais procurados por esse público mais velho. Que além de aprender uma nova língua, ainda aproveita para fazer cursos de dança, degustação de vinho e de história da arte em grandes museus.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/55081/intercambio-atrai-publico-mais-velho-que-quer-aprender-novas-linguas?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=36309291&utm_campaign=Top%2010%20-%20Idiomas%20-%20045&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

9 de junho de 2012

A Democracia da Decoreba

Por Cláudio de Moura Castro


As leis da natureza podem ser cruéis. O preço do sucesso aqui pode ser o fracasso ali. Em meados dos anos 70, peritos da Fundação Ford ajudaram a reformular o vestibular do Quênia. Tornaram as provas mais inteligentes e criativas, buscando testar aquilo que realmente correspondia a uma boa educação. Obviamente, reforçaram perguntas de raciocínio e reduziram o número daquelas que apenas testavam a memória ou refletiam aspectos culturais. É isso que cabe fazer, pois estudamos para a prova. Se a prova é boa, estudamos coisas boas. Mas eles esperavam também que as provas ficassem mais justas, dando melhores oportunidades àqueles de origem mais modesta. Surpresa! Comparadas com as anteriores, as novas provas distanciavam ainda mais os ricos dos pobres. Pouco tempo depois, orientei a tese de mestrado de uma moça que havia estudado com Piaget. Ela estava indignada com a injustiça trazida pelos testes de inteligência aplicados pela Secretaria de Educação, pois exigiam conhecimentos factuais e normas culturais, não apenas raciocínio e capacidade mental. Em contraste, os protocolos inspirados nas teorias de Piaget eram livres desses ruídos. Tomou então uma amostra de alunos e aplicou os dois procedimentos. Outra surpresa! Comparados ao teste tradicional da secretaria, os protocolos de Piaget refletiam ainda mais a origem social dos alunos.
Nessa época, eu dirigia um projeto internacional de pesquisas (Programa Eciel) que incluía sete países latino-americanos. Tratávamos de aplicar testes de rendimento escolar (antepassados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos - Pisa) e descobrir que fatores se associavam a bons resultados. Além das analises convencionais, decidimos separar as perguntas de memória daquelas que demandavam manifestações mais elaboradas de raciocínio. Tabulando, veio o mesmo resultado: os pobres obtinham scores relativamente próximos dos alcançados pelos ricos nas perguntas de memória, mas distância aumentava com relação àquelas que mediam aplicação, raciocínio e análise. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não privilegia a memória.. Portanto, se substituir um vestibular muito tradicional, dará uma vantagem extra aos alunos que frequentam as melhores escolas. No panorama brasileiro, são predominantemente alunos de origem social mais elevada. A ideia de que seria uma prova que promoveria a igualdade social não passa de uma quimera. Eis o dilema. Se queremos uma educação melhor para o país, temos de sinalizar nos testes a direção do esforço esperado. Se a prova pedir raciocínio e análise, os alunos vão se esforçar para dominar essas competências. Se pedir para decorar, é isso que vão fazer. Portanto, o futuro da educação não pode abrir mão de provas que focalizem tais conhecimentos mais nobres - e não a memorização.
É verdade, para decorar fórmulas, reis da França, tabelas periódicas ou guerras púnicas, pobres e ricos estão em condições parecidas. Basta tempo para estudar e teimosia para guardar isso tudo na cabeça. Já as competências de ordem superior são muito mais difíceis de ser ensinadas. Portanto, sofrem muito mais as escolas piores, frequentadas pelos mais pobres. Em contraste, nas escolas dos alunos de famílias mais prósperas esses assuntos são privilegiados. Por isso, eles terão maior chance de obter bons resultados. É a natureza malvada validando a chamada Lei de Mateus: "A quem tem, mais lhe será dado". E agora? Se voltassem os vestibulares de decoreba, os pobres estariam mais bem servidos. Mas isso seria uma forma perversa de aproximá-los dos ricos, puxando para baixo o ensino de todos, já que as avaliações guiam o ensino. Não melhoraremos nossa lastimável educação sem provas que empurrem na direção certa. O que fazer: aproximar pobres e ricos ou promover conhecimentos de ordem superior? Não há como titubear. Nos testes, a prioridade tem de estar naqueles que empurrem para cima o ensino. Para atender aos imperativos de justiça social, o caminho é outro: melhorar a qualidade da educação nos níveis iniciais. Somente assim se pode reduzir a distância entre classes sociais, ou seja, puxando os pobres para cima. Aliás, para justificar essa política de qualidade, não seria necessário falar de vestibular.


Fonte: Veja, Editora Abril, edição 2271 - ano 45, 30 de maio de 2012.

5 de junho de 2012

A Importância da Alfabetização no Processo de Humanização dos Alunos

Escola não é lugar de treinamento para tirar boas notas, diz especialista.



O pedagogo Paulo Freire, no artigo “A Importância do Ato de Ler”, ressalta que é o ato de ler que possibilita ao homem a leitura crítica do mundo. Daí a importância da alfabetização. Apesar da expansão do ensino ocorrida a partir de 1950, quando a população brasileira que estava à margem foi incluída no sistema educacional, de acordo com dados da OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura), ainda vivemos um conflito quando as crianças chegam à escola, segundo a professora Maria do Rosário Longo Mortatti.
“As crianças vão para a sala de aula ansiosas para aprender a ler e escrever. Mas elas têm muita dificuldade para concretizar esse anseio. Por que o desejo se transforma em sentimento de fracasso, um obstáculo intransponível? Há um descompasso entre o que as crianças desejam aprender e o que lhes é apresentado. A escola oferece a aprendizagem do código escrito, não a possibilidade de participação transformadora no mundo público da cultura letrada. Assim, o aprendizado da leitura e da escrita se torna atividade sem sentido para os alunos”, explica a professora, que é livre-docente em Metodologia da Alfabetização e professora titular da Unesp (Universidade Estadual Paulista/Campus de Marília).
Para a especialista, os problemas da alfabetização brasileira são antigos, mas assumem novos contornos no século XXI. “Por um lado, para a maioria da população brasileira, leitura e escrita continuam sendo atividades secundárias, facilmente substituídas por atividades nas quais a oralidade se impõe. As pessoas preferem, por exemplo, ver/ouvir telejornais, em vez de ler o jornal impresso.
Por outro lado, a escola pública está se tornando um lugar de treinamento para testes padronizados de programas nacionais ou internacionais de avaliação de estudantes e sistemas de ensino. O importante é que os alunos tenham ‘bom desempenho’, para que escolas, municípios, estados e o país alcancem boas posições nos rankings educacionais e sociais. Assim, o prazer de ler e de escrever tornou-se secundário, e o ensino perdeu seu espaço”, diz Maria do Rosário.
E como fica o professor nesse contexto? Não tão perto de seu dever de ofício e do direito de seus alunos, como deveria, do ponto de vista da especialista. “A aprendizagem depende do ensino. E ensinar é também fazer junto com o aluno o que ele ainda não sabe, mas pode e deseja aprender. O professor não deve se contentar em participar desse processo como ‘facilitador’, ou ‘espectador’, ou ‘treinador’”, ressalta.
Uma das soluções apontadas pela professora Maria do Rosário para tornar a alfabetização mais atraente é ler junto com as crianças, selecionando bons textos literários. E ela completa com um pensamento semelhante ao de Paulo Freire. “A leitura pode contribuir para o processo de humanização. A obtenção de bons índices de desempenho em testes padronizados não significa que os alunos estejam lendo e escrevendo, de fato. Se não houver apropriação crítica, leitura e escrita se reduzem a meras atividades escolares, que não contribuem para a transformação dos sujeitos e da sociedade.”

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/noticias/53222/a-importancia-da-alfabetizacao-no-processo-de-humanizacao-dos-alunos?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=33744054&utm_campaign=Top%2010%20-%20pedagogia%20039&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

3 de maio de 2012

10 Razões para Ter um Parceiro de Estudos

Uma ótima maneira de aprender e alcançar seus objetivos é estudar com um amigo. Ele pode ajudá-lo com matérias que você não entende e vice-versa.



Um parceiro de estudos pode ajudá-lo de diversas maneiras. Por exemplo, se você é bom em matemática, mas não entende os conteúdos de literatura, estude com um amigo que sabe explicar a matéria para você e que tem dificuldades com matemática. Vocês fazem um intercâmbio de conhecimentos e ainda têm a oportunidade de aprender juntos de forma dinâmica.
Além disso, um colega de estudos pode motivá-lo a continuar seu esforço. Por conta disso, é muito importante saber escolher bem como quem você irá estudar. Seu melhor amigo pode ser uma ótima companhia, mas talvez não seja a melhor escolha para essa tarefa.

Confira 10 motivos para estudar com seus colegas:

1) Datas
Você tem dificuldades para guardar datas importantes, como provas e trabalhos? Um parceiro de estudos pode ajudá-lo a lembrar-se delas. Dividam um calendário e criem o hábito de lembrarem-se mutuamente cada vez que uma data importante se aproximar.

2) Dinâmica
Antes de uma prova, você e seu colega podem fazer um quiz de perguntas sobre o conteúdo que será avaliado. Comecem com questões básicas e aos poucos passem para perguntas desafiadoras e de maior complexidade. Você não precisa se encontrar pessoalmente com seus amigos para essa dinâmica. Use programas de conferência online, como o Skype, e confira uma nova maneira de aprender.

3) Duas mentes são melhores que uma

Seu colega pode pensar em possíveis questões e pontos de vistas que você nunca teria imaginado. Desenvolver uma mentalidade aberta para novas sugestões e conteúdos é muito importante para seu desenvolvimento intelectual. Além disso, ao habituar-se a diferentes visões de um mesmo tópico, você pode ter mais facilidade para encontrar as respostas certas em testes de múltipla escolha.
4) Revisão
Seu parceiro de estudos pode avaliar seus trabalhos antes que você entregue-os para os professores. Ele irá revisar aquilo que você escreveu ou deixou de citar e ajudá-lo a aprimorar ainda mais os conteúdos. Dividam opiniões e ideias para enriquecer ainda mais o trabalho.

5) Emergência
Em casos de emergência, por exemplo, se você ficar doente, seu colega pode levar seus trabalhos e entregas para você. Assim, você não irá perder a nota ou ganhar uma pontuação reduzida e cumprirá suas obrigações.
6) Compensar

Seu amigo pode entender alguns conteúdos que você não compreende e você pode saber tópicos que ele não sabe. Essa troca é muito legal. Vocês complementam o conhecimento de cada um e ainda obtém novas perspectivas sobre a mesma matéria.
7) Pesquisas
Nada melhor do que contar com a ajuda de um parceiro durante as pesquisas. O tempo que você iria precisar para fazer uma boa investigação será dividido em dois. Encontre-se com seu amigo em umabiblioteca e aprendam a usar os recursos disponíveis.

8) Intercâmbio
Vocês podem dividir suas habilidades. Ajude seu amigo nas fraquezas dele e ele irá ajudá-lo com as suas. Se você é bom em matemática e seu colega tem dificuldades com a matéria, por exemplo, vocês podem trocar favores. Ele irá ajudá-lo com aquilo que é bom e vice-versa.

9) Motivação
Se você souber escolher o colega certo, ele irá ser uma fonte de motivação. Quando um estiver desanimado e cansado, o outro irá ser um ponto de referência e auxílio. Além disso, bons parceiros de estudo não vão deixar que você adie seus projetos.

10) Ajuda extra
Além do apoio intelectual, seu amigo pode ajudá-lo quando você esquece materiais. Em algumas provas, os professores permitem o uso de calculadoras, réguas ou compassos. Se você esquecer alguns desses itens, seu colega pode emprestá-los para você
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Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/51616/10-razoes-para-ter-um-parceiro-de-estudos

1 de maio de 2012

Bilíngues Têm Facilidade para Multitarefas

Estudo revela que aprender duas línguas na infância melhora capacidade de realizar diversas atividades ao mesmo tempo das crianças.



As crianças bilíngues são mais capazes de realizar diversas atividades ao mesmo tempo do que as que falam apenas um idioma, mas demoram mais para adquirir vocabulário, segundo um estudo canadense publicado nesta terça-feira na revista Child Development.
Os psicólogos Raluca Barac e Ellen Bialystok, professores na Universidade de York em Toronto, realizaram um teste com 104 crianças anglófonas de seis anos e compararam aos resultados de crianças da mesma idade que falavam, além de inglês, chinês, francês ou espanhol, segundo o estudo.
Em um teste de atenção, organização e planejamento, as crianças deveriam apertar uma tecla de um computador enquanto passavam imagens de animais ou cores.
Todas as crianças responderam com a mesma velocidade quando as respostas se limitavam a animais ou cores, mas quando deviam passar de animais a cores unicamente e pressionar um botão diferente, os bilingues foram mais rápidos em realizar a mudança.
"Os bilingues têm em sua mente dois jogos de regras linguísticas e seu cérebro aparentemente sabe como ir e vir entre elas, dependendo das circunstâncias", afirmou Peggy McCardle, responsável pela unidade de desenvolvimento e comportamento da criança do Instituto americano para a Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (National Institute of Child Health and Human Development), que comandou o estudo.
No entanto, o estudo destacou que as crianças unicamente anglófonas foram mais eficientes no teste de vocabulário e gramática.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/51725/bilingues-tem-facilidade-para-multitarefas

30 de abril de 2012

Cresce Intercâmbio para Crianças e Adolescentes

Estudantes entre sete e 17 anos buscam experiências no exterior.


A procura por cursos de férias e pelo chamado High School (Ensino Médio) no exterior tem crescido com força entre crianças e adolescentes brasileiros. Entre os facilitadores que permitem que os estudantes vivenciem um período de intercâmbio cultural em outro país está o aquecimento da economia interna e o entendimento dos pais de que, quanto mais cedo os jovens entrem em contato com outras culturas, mais rápido eles amadurecem e adquirem experiência determinante para se posicionar frente às diversas situações da vida e garantir um bom futuro profissional.
Dados da empresa CI Intercâmbios de Porto Alegre revelam que o crescimento da demanda por produtos como High School e intercâmbio teen chegou a 300% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2011. A gerente Ana Flora Bestetti calcula que a empresa embarca uma média de 1,5 mil a 2 mil jovens por ano, principalmente nos meses de janeiro e julho. “A procura por intercâmbio entre crianças e adolescentes aumentou muito nos últimos cinco anos. Este tipo de viagem vem se popularizando a cada dia.”
Outra empresa que tem lucrado com a demanda de estudantes interessados em gozar as férias escolares enquanto aprendem um idioma é a World Study. De acordo com a diretora Carla Mussoi, o crescimento do programa de férias e do High School no ano passado foi de 50% em relação a 2010. “Em 2011, um grande volume de pacotes foi vendido para estudantes com idades entre 11 e 17 anos. Temos percebido que, cada vez mais, os pais querem possibilitar para os filhos a complementação curricular de idiomas e também o despertar de uma maturidade no envolvimento escolar”, avalia a diretora da empresa, opinando que considera esta uma boa forma de preparar os jovens para a carreira profissional.
Mesmo com posicionamentos de mercado diferentes – a Word Study é uma escola de idiomas e a CI Intercâmbios é voltada à promoção de intercâmbio e turismo jovem – as duas empresas ofertam produtos semelhantes para o público de sete a 17 anos, promovendo viagens que mesclam atividades e passeios relativos às férias de janeiro ou julho, mas que incluem também um curso de idiomas ou a possibilidade de cursar um ou dois semestres do Ensino Médio em uma escola do exterior.
Em ambas, há opções de escolha de diversos destinos e programação para todos os gostos. Em geral, os programas incluem aulas no turno da manhã e atividades extracurriculares e passeios turísticos à tarde, sempre possibilitando que o intercambista esteja constantemente em contato com o idioma local, e contando com a supervisão de profissionais especializados nas atividades escolares e passeios. Estas práticas também se repetem em outras agências de intercâmbio com foco em crianças e adolescentes. 
No caso dos programas de férias ofertados no mercado de intercâmbio para jovens não é necessário ter alto nível de entendimento da língua local. “O estudante faz um teste de nivelamento e é acomodado em uma turma compatível”, explica a gerente da CI Porto Alegre. Já aquele que escolhe cursar um ou dois semestres do ensino médio fora do País precisa ter maior domínio do idioma atrelado ao destino eleito, uma vez que o período de estudos fora contará como tempo letivo quando o mesmo retornar ao Brasil. A diretora da World Study destaca que os jovens podem escolher estudar em um colégio público ou particular, mas reforça que as hospedagens geralmente ocorrem em casas de famílias - selecionadas com critérios que incluem averiguações de antecedentes criminais.
Ana Flora informa que, para as crianças e adolescentes saírem do País, o único requisito legal é a permissão do Juizado de Menores, a partir de uma autorização do pai e da mãe reconhecida em cartório, além, é claro, do passaporte válido e de visto. 




Pais garantem que jovens ganham com vivência fora do Brasil
Incentivada desde pequena a realizar um intercâmbio cultural fora do País, a estudante Marina Lui Rockett decidiu concretizar este projeto em janeiro do ano passado, aos 14 anos, quando viajou de férias para a Europa em companhia de uma colega da mesma idade. A mãe de Marina, Mara Lui, conta que a escolha da temporada de um mês em uma cidadezinha do interior da Inglaterra, morando em casa de família e estudando inglês, estava atrelada à vontade da menina de investir futuramente no curso de High School.
Um ano antes, o estudante João Lorenzo de Medeiros Pereira, na época também com 14 anos de idade, optou direto pelo High School e foi viver por seis meses no interior do Canadá, a 70 km de Toronto. Lá ele estudou com estrangeiros e conviveu com uma família estranha – mas não demorou para se adaptar. “Ele voltou muito mais maduro”, garante a mãe de João, Maria Salete Camargo de Medeiros. Ela admite que no início ficou apreensiva em deixá-lo viajar sozinho, mas a escolha por uma boa operadora de intercâmbio, com referências, e excelente organização, e o contato com o filho via Skype permitiram que, aos poucos, ela fosse se tranquilizando. “Ter contratado o serviço de profissionais competentes e qualificados fez toda a diferença. E o resultado foi ótimo: ele aprendeu a se virar sozinho, e melhorou muito o idioma.”
A satisfação gerada nos pais de crianças e adolescentes que, como Marina e João, viajam sozinhos para o exterior vai ao encontro da opinião do turismólogo Maximilianus Pinent, que avalia que o intercâmbio infanto-juvenil é um dos segmentos mais agregadores em relação ao turismo, não só pelo valor cultural, mas pela troca de informações que possibilita. “Os jovens que cursam parte do Ensino Médio no exterior voltam com grande nível de aprendizado”, opina.
Pinent, que é técnico da Secretaria Estadual de Turismo, avalia que os brasileiros de classes antes menos abastadas, como as categorias C e D, também estão tendo mais condições de consumir produtos turísticos, incluindo os pacotes de intercâmbio para o exterior que agregam o conhecimento de outro idioma e de outras culturas. “O País está se desenvolvendo economicamente, mas também socialmente. Paralelo a isso, colhe-se o resultado de um trabalho de muitos anos, realizado pelas operadoras e agências de turismo, no sentido de fomentar o intercâmbio”, comenta. O turismólogo ressalta que, mesmo de forma incipiente, também os estrangeiros estão olhando para o Brasil com o interesse de absorver a cultura local. “Hoje em dia, o voo direto de Lisboa (pela TAP) tem influenciado no receptivo de alguns estudantes portugueses na Capital”, destaca.




Feira de Intercâmbio reunirá escolas estrangeiras para troca de experiências no Hotel Sheraton
No dia 8 de maio, o Salão Mercosul do Hotel Sheraton receberá a I Feira de Intercâmbio 7-17 anos, que ocorrerá das 14h às 20h. Promovido pela CI Porto Alegre, o encontro será aberto ao público e reunirá 26 escolas dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Escócia e Irlanda para que representantes dessas instituições de ensino divulguem aos pais informações sobre as oportunidades de estudo para jovens no exterior. 
Conforme a gerente da CI, Ana Flora Bestetti, a Feira será focada em crianças e adolescentes interessados em programas de intercâmbio Teen, High School, Cursos de Idiomas e viagens turísticas. Os valores dos pacotes variam de acordo com o destino e a variação da moeda, podendo custar a partir de US$ 7 mil (EUA) até US$ 15 mil (Canadá e Austrália) no caso de a escolha ser o High School. Estes custos cobrem hospedagem, alimentação, material escolar, passeios e escola. O valor da passagem deverá ser pago à parte.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/51892/cresce-intercambio-para-criancas-e-adolescentes

18 de abril de 2012

Bilíngues Raciocinam Melhor e Têm Menos Problemas Mentais

Estudos mostram que habilidade adia demência e traz flexibilidade cognitiva.


Ter a capacidade de falar mais de um idioma pode ser sinônimo de melhor saúde mental. É o que sustenta uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Nova York, cujo resultado foi publicado na revista especializada “Trends in Cognitive Sciences”.
— Estudos anteriores já tinham afirmado que o bilinguismo tem um efeito benéfico no desenvolvimento cognitivo das crianças. No nosso trabalho, revisamos estes estudos recentes usando os métodos comportamental e de neuroimagens para examinar os efeitos do bilinguismo na cognição dos adultos — explica Ellen Bialystok, principal autora do estudo.
Segundo Ellen, a necessidade de monitorar duas línguas, a fim de selecionar a mais apropriada para o momento, solitcita regiões cerebrais que são críticas para a atenção e o controle cognitivo. O processo pode reconfigurar e fortalecer estas redes de controle da cognição, possivelmente aumentando a chamada flexibilidade mental, isto é, a habilidade de se adaptar a mudanças contínuas e processar informações eficientemente.
A pesquisa também sugere que o bilinguismo melhora a reserva cognitiva, isto é, o efeito protetor que a atividade física ou mental tem sobre a função cognitiva, garantindo um envelhecimento saudável. Esta reserva também é capaz de adiar o surgimento de sintomas nas pessoas que sofrem de demência, o que foi comprovado por estudos mostrando que pessoas bilíngues apresentam sintomas de demência anos depois das monoglotas.
— Nossa conclusão é de que a experiência de toda uma vida administrando a atenção dada a duas línguas reorganiza as redes cerebrais específicas (envolvidas no processo), criando uma base mais efetiva para o controle executivo e sustentando uma performance cognitiva melhor ao longo de toda a vida — diz Ellen. — Não seria surpreendente que esta experiência deixasse suas marcas em nossas mentes e cérebros, e agora está claro que o cérebro bilíngue é formatado exclusivamente pela experiência.
Na Espanha, o centro Brainglot, dedicado à pesquisa da linguagem, também estuda as diferenças entre cérebros de pessoas bilíngues e monoglotas.
— As bilíngues usam mais áreas cerebrais na tarefa linguística, recorrendo sobretudo ao lado esquerdo do cérebro (relacionado à linguagem), mas também a algumas regiões do lado direito. Isso quer dizer que, no processo, elas precisam empregar mais áreas do cérebro que as monoglotas. Isso poderia significar uma lentidão pouco significativa na hora de manejar a linguagem, mas a parte positiva é que os bilíngues, ao passar o dia todo mudando de idioma, treinam também suas habilidades cognitivas não linguísticas, mais concretamente as funções executivas, que servem para que se adaptem a estas mudanças. Seria possível dizer que, nesta tarefa, os bilíngues são melhores — disse ao jornal “El País” o cientista César Ávila, que trabalha no Brainglot.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/noticias/51072/bilingues-raciocinam-melhor-e-tem-menos-problemas-mentais?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=30520582&utm_campaign=Top%2010%20-%20Idiomas%20032&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

6 de fevereiro de 2012

Saiba Quais São os Dez Erros Mais Comuns na Redação dos Vestibulares e do ENEM

Fuga do tema, uso de clichês e letra ilegível estão entre eles.


Uma redação clara, concisa e que atenda aos requisitos exigidos pela banca examinadora dos vestibulares e do ENEM pode ser decisiva na disputa por uma vaga na universidade.
Os professores sugerem que os estudantes iniciem a prova pela redação. A recomendação é para que os alunos avaliem o tema, esbocem um rascunho, e só depois façam as questões de língua portuguesa. O descanso entre o projeto e redação propriamente dita, dá um poder de crítica mais apurado, segundo eles.
O G1 ouviu a coordenadora de português e redação do Etapa, Célia Passoni; a professora de redação do Anglo ABC e Santos, Maria José Grisaro; e o coordenador do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento para saber quais são os dez erros mais comuns dos estudantes. Confira:
1) Fugir do tema: esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação, segundo os educadores. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.
2) Errar o gênero do texto solicitado: este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, segundo Célia Passoni, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Prosa, de acordo com Maria José Grisaro, a professora Zezé, não significa escrever em forma de versos ou diálogos, e sim em parágrafos. A principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.
3) Usar um estilo de texto autoajuda: "a dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, o candidato costuma utilizar uma estrutura linguística presente em livros ou e-mails com mensagens de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra “você.”
4) Apresentar argumentos frágeis, chavões e do senso comum (no caso das dissertações): uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares e no ENEM – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações como “lugar de mulher é na cozinha”, “antes só do que mal acompanhado” ou "loiras são burras" não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.
5) Esquecer coesão e coerência: as informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.
6) Errar a grafia ou concordância das palavras: frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.
7) Usar verbos no imperativo: expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte” não devem ser usadas. Desta forma, o candidato foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.
8) Mesclar pessoas gramaticais: começar o texto usando "nós", mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando "eu", é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.
9) Usar coloquialismo, gírias ou clichês: evite-os, até mesmo, entre aspas. “Usar aspas como dizer ao leitor que o aluno sabe que é uma gíria, por exemplo, mas desconhece a norma culta”, diz Zezé.
10) Escrever de forma ilegível: letra cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é para riscá-la e continuar escrevendo depois.
A FUVEST, por exemplo, mantém a tendência dos anos anteriores de pedir na redação temas abstratos que dão margem às discussões filosóficas e sociológicas, de acordo com os especialistas. Temas como essência humana, trabalho, amizade, cultura dentro da internet e representação por imagens costumas ser abordados. Assuntos relacionados a crise econômica, geopolítica ou meio ambiente, por sua vez, têm menos chances de serem cobrados, por fazerem parte dos temas de outras disciplinas. 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/noticias/47672/saiba-quais-sao-os-dez-erros-mais-comuns-na-redacao-do-vestibular?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=27696818&utm_campaign=Top%2010%20Pedagogia%20e%20Educa%E7%E3o%20021&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

7 de janeiro de 2012

Cursos de Redação para Fins Específicos - A Arte de Escrever

Cursos com 10 aulas iniciais (50 minutos cada aula)!

Preparação para concursos públicos, redação acadêmica, redação livre, vestibulares...!

Horários variados de segunda a sábado!

Valor do curso: R$400,00!


Descontos: Cozinh&Art / Escola Infantil Terra Encantada / Guia Magnum

6 de janeiro de 2012

Curso de Atualização Sobre as Novas Regras Ortográficas

Curso com a duração de 05 aulas (50 minutos cada aula)!

Horários variados de segunda a sábado!

Valor do curso: R$200,00!

Descontos: Cozinh&Art/ Escola Infantil Terra Encanta/ Guia Magnum