29 de outubro de 2010

Dicas para o ENEM

1 - Questões Sobre Atualidades
Os estudantes que estão se preparando para fazer a prova do ENEM precisam ficar atentos. Questões de atualidades, por exemplo, exigirão do candidato a compreensão e interpretação do tema. Por isso é fundamental o estudo quase religioso dos assuntos, para que cada matéria seja aprofundada da maneira mais precisa e objetiva deixando assim o lado superficial.

2 - Redação
Escrever bem é mais que uma arte. É fruto de muito treino e dedicação. Para dominar a língua nada melhor que ler bastante, também. E ter atenção aos detalhes pode fazer a diferença entre um bom texto e o completo desastre. Por isso é preciso estar focado e concentrado no objetivo final. Policie as palavras. Cuide para não encher o texto de redundâncias. Evite expressões como: subir para cima, sair para fora, cair no chão. Cuidado com o uso do “que”. Esse é talvez um dos maiores problemas dos textos encontrados por aí.

3 - Expressões Extrangeiras
Para um bom texto é preciso estar atento à muitos detalhes para não tropeçar e não cair nas armadilhas da língua portuguesa. Aliás é sempre bom lembrar que o ENEM exige a redação em Língua Portuguesa, não em francês, inglês, espanhol. Portanto evite o uso das expressões estrangeiras. Claro, há algumas exceções como palavras que já fazem parte do nosso vocabulário como internet, por exemplo. Mesmo assim é preciso ter cuidado, pois expressões que fazem parte do nosso dia-a-dia podem não se enquadrar na norma padrão da língua e não ser aceitas. Na dúvida substitua “e-mail” por correio eletrônico e “internet” por rede mundial de computadores.

4 - Como Estudar
Quem pretende fazer uma faculdade e vai passar pelo ENEM, precisa ter em mente algumas coisas que são essenciais na hora de estudar. Uma delas é a organização. Para não se perder prepare um cronograma de estudos e siga-o. Estudar o máximo que puder é importante, mas não vá além da conta. Ao se cansar, pare. A mente cansada não assimila o conteúdo. Na hora da prova, vá com segurança. Não sinta-se inseguro. Na hora de responder uma questão muito difícil, ou que não se sabe a resposta, não perca tempo e deixe-a para o final. Alunos de cursinhos devem estudar as matérias que aprendem na sala de aula, diariamente. E não acumule matérias. Procure se concentrar em várias matérias diariamente, fixar os estudos numa única pode ser cansativo. Ao contrário do muita gente acredita, especialistas afirmam que estudar sozinho é melhor que em grupo.

5 - Os Dias de Provas
Uma cena comum em dias de provas importantes como o ENEM é a correria. Para evitar que isso aconteça, procure conhecer o local da prova com antecedência. Muita gente vai para o local onde prestará o exame sem ter a menor ideia da sua localização. Se isso não for possível, procure sair bem cedo de casa. Hoje em dia é comum ficar preso num congestionamento ou dar de cara com um trecho em obras. Além de correr o risco de perder a prova, há os efeitos colaterais como o stress e o cansaço causado por uma possível correria. Uma boa ideia é apelar para tecnologia. Procure situar o local no Google Maps, ou use um GPS para se localizar. Para quem não tem carro e vai depender do transporte coletivo, verifique os horários dos ônibus. Lembre-se que o segundo dia de prova é num Domingo. Nesses dias, normalmente, os horários são reduzidos.

6 - Alimentação
Alimentação normalmente é algo desprezado por quem vai prestar uma prova importante como o ENEM. Evite comer demais e fuja de alimentos pesados. A pior coisa que tem na hora da prova é sentir-se pesado. Ou pior, sentir sono. Como as provas são depois do almoço, ingerir alimentos pesados e gordurosos pode fazer você se sentir sonolento. Aliás, o bom é procurar manter uma dieta saudável bem antes da prova. Peixe, verduras, frango e frutas são os mais indicados. Outro detalhe: evite consumir alimentos ricos em cafeína. Refrigerantes de Cola, chá preto, café e até o guaraná em pó podem atrapalhar o sono, e deixá-lo cansado na hora da prova. E para ter uma boa memória, alimentos ricos em selênio como amendoim, nozes e castanha do pará são boas opções.

Fonte: http://www.enem2010.org/categoria/dicas-de-estudo/ (COM ADAPTAÇÕES)

Pais que Levam Filhos Para a Igreja

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve "abandoná-lo".

13. A mãe é incompetente para "abandonar" o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem "vidas", e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. "Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador". Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KW/H) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro "a rodo" para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

27. "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."


Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional: 1º- lugar: Sigmund Freud; 2º- lugar: Gustav Jung; 3º- lugar: Içami Tiba.

23 de outubro de 2010

Sexualidade Infantil

Já faz quase um século que Freud descreveu a sexualidade infantil, escandalizando a sociedade daquela época. Desde então, muito se estudou e falou sobre este assunto e, mais recentemente, com a inclusão da educação sexual nas escolas, os pais estão se dando conta de que as antigas fórmulas de "se livrar" do problema já não funcionam mais.
As crianças sofrem cada vez mais a influência da TV, de amigos, de parentes, de babás e empregadas, muitas vezes recebendo noções erradas e prejudiciais.
Freqüentemente temos dúvidas sobre o que responder e até onde responder às perguntas. É importante, primeiro, que nos remetamos às nossas próprias dúvidas a este respeito quando éramos crianças e a como teríamos gostado que tivesse sido nossa orientação. Desta forma fica mais fácil entender a curiosidade.
A sexualidade é uma coisa natural nos seres humanos, é uma função como tantas outras. Freqüentemente estimulamos a evolução das crianças em vários aspectos (comer sozinhos, andar, ler...), mas com a sexualidade somos cuidadosos e até mesmo preconceituosos. A criança fica com a sensação de que faltam pedaços em seu corpo - elogiamos olhos, perninhas, cabelos e outros, mas não falamos em seus órgãos sexuais.
Educação sexual é um processo de vida inteira: teremos tempo de melhorar o que não conseguirmos explicar da forma como gostaríamos. Não é fácil para pais e professores que não foram educados desta forma em sua infância, mas o importante é tentar melhorar a educação que possam oferecer a seus filhos e alunos. É bom saber que, assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não, estaremos dando educação sexual. Dependendo da atitude dos pais e educadores, as crianças aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou não.
Há até bem pouco tempo, dizia-se às crianças que elas teriam vindo trazidas pela cegonha, ou que haviam sido compradas no hospital, ou ainda que teriam brotado de uma flor, etc. Hoje, sabemos que não há necessidade de mentir às crianças, mesmo porque elas são muito mais espertas, recebem informações de várias fontes, e, portanto, estas "mentirinhas bobas" só servirão para nos desacreditar. Não pode ser considerado feio falar de algo que é natural. O melhor a fazer é falar a verdade, introduzindo neste momento palavras científicas ( pênis, vagina) para que possamos mostrar a seriedade do assunto, evitando assim gozações, malícia, palavras de duplo sentido.
Inicialmente, as dúvidas das crianças dizem respeito às diferenças anatômicas entre os sexos e ao nascimento propriamente dito. Elas fazem suas próprias teorias sexuais, hipóteses acerca de como os bebês vão parar nas barrigas de suas mães. Aos poucos, estas teorias vão sendo questionadas e surgem então as dúvidas a respeito de como são produzidos, enfim, os bebês.
As respostas devem ser simples e claras, não havendo necessidade de responder além do que lhe for perguntado. Dar respostas insuficientes faz com que a criança pergunte mais e mais ou, ainda, que vá procurar as respostas em outras fontes nem sempre confiáveis; por outro lado, dar respostas extensas demais, do tipo "aula completa", também não é indicado, é preciso buscar respostas de acordo com o que a criança for solicitando. É importante ficar claro o que exatamente ela gostaria de saber, para que a medida da resposta seja suficiente. A própria criança dará os sinais do momento mais adequado de saber cada coisa.
Alguns de vocês podem estar se perguntando: "Será que tanta informação não acabará por estimular na direção errada?", ou então pensar: "Eu não recebi educação sexual alguma e estou muito bem". Contrariando preconceitos, pesquisas mostram que crianças esclarecidas tendem a ser mais responsáveis e a adiar o início de sua vida sexual (até porque sua curiosidade foi devidamente saciada) até que amadureçam, possam fazer uso de anticoncepcionais e escolher o parceiro certo.
As outras vantagens de conversar com as crianças sobre sexo desde as primeiras dúvidas são: aumentar a intimidade e a afetividade entre si; abrir caminhos para que se possa conversar sobre tudo; informar corretamente, reduzindo as fantasias e a ansiedade delas decorrente; e, por fim, prevenir futura gravidez indesejável e contaminações por doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a AIDS, entre outras.
Muito importante será nossa atitude ao responder às perguntas: o tom de voz, a segurança nas informações, o fato de estarmos ou não à vontade, tudo isto é captado pela criança também sob a forma de informação.
É possível que vocês se perguntem: "Que palavras usar?". Não é necessário ser especialista, mas acessível. À criança de menos de cinco anos, é preciso ser mais claro e preciso, já as maiores podem compreender uma informação mais elaborada. Não é preciso ser especialista para dar uma informação suficientemente boa. Se por acaso não puderem responder no momento, esclareçam qual é a dúvida e digam que responderão assim que puderem. Não finjam que "esqueceram" de responder. Se sentirem vergonha, digam. Pais e educadores humanos permitem uma maior identificação e autoconfiança.
O abuso sexual é um assunto que geralmente gera desconforto, mas é fundamental que seja abordado nos dias de hoje, em que vemos os mais assustadores casos de perversão. O abuso geralmente é cometido por adulto pervertido ou criança mais velha que tenha sido abusada sexualmente. Para proteger nossas crianças, é preciso transmitir a eles a noção de que sexo não é feito entre criança e adulto ou criança mais velha, mas entre adulto e adulto, e que o amor melhora tudo porque torna mais completo. Segundo pesquisas, há alguns sinais mais claros de que houve abuso sexual com uma criança, que são a hiperexcitação, os pedidos à mãe para que brinque com seu órgão genital ou ao irmão ou coleguinha que coloque a boca em seu pênis / vagina , apatia generalizada, somados a sinais de medo. No caso de perceber que a criança apresenta medo, é preciso garantir-lhe proteção e não castigo. É preciso incluir sempre o amor ao passar estas informações às crianças.
O importante é buscar proceder da maneira mais espontânea possível, permitindo à criança a percepção das diferenças entre os sexos. É preciso usar o bom senso e a honestidade. A curiosidade diminuirá com o tempo, a partir dos seis ou sete anos a criança começará a ter pudor. O fundamental é ficar claro que a naturalidade permite uma visão saudável da sexualidade.
O desenvolvimento da sexualidade humana começa com o contato físico, quando os bebês são segurados e acariciados. Os órgãos do sentido tem íntima relação com o centro sexual do cérebro e por isto a sucção ou o contato da pele provocam excitação nas crianças. Isto é necessário e natural que aconteça; não se deve privar o bebê de contatos corporais, o que não prejudicará nem tampouco estimulará inadequadamente a criança. A auto-exploração ou masturbação é outra experiência fundamental para a sexualidade saudável. A criança cedo aprende a brincar e a tirar prazer de seu próprio corpo, e isto faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar, andar ou falar. A experiência da auto-exploração só trará prejuízos se for punida ou se a criança sentir-se culpada por esta atividade natural. Esta é apenas mais uma fase, e como tal tende a dar lugar a outras. Se a criança fizer isto na sua frente ou na de outras pessoas e você ache inadequado, diga que entende ser gostoso, mas que aquele não é o local certo, ensinando-lhe a noção de privacidade. É preciso ficar atento se a criança se masturba em público ou excessivamente. Ela pode estar se utilizando deste recurso para chamar a atenção para algum problema, que pode não ter nenhuma conotação sexual. Caso não consigam compreender sozinhos, peçam a ajuda de um profissional.
Aquela antiga história de separar meninos e meninas em grupos diferentes no que se refere à sexualidade, estereotipando os papéis, também traz sérias implicações. Como se não bastasse o fato de negar o igual direito ao prazer no futuro sexual, é preciso saber que meninas passivas, educadas para a submissão, se tornam presas fáceis de abusadores sexuais; por sua vez, os meninos precisam ter espaço para demonstrar suas emoções, o que os prepara para ser pais afetivos.
Os jogos sexuais infantis têm para a criança um sentido diferente daquele dado pelo adulto, e jamais deve acontecer com crianças de idades diferentes, para que não haja coerção.
O aprendizado de palavrões é um fato comum entre as crianças a partir de quatro ou cinco anos. Em geral, repetem o que percebem ser proibido, embora não tenham a mínima ideia de seu significado. Em geral, esclarecer seu significado ajuda a criança a deixá-lo de lado. Ensinar a criança que não é preciso imitar comportamentos inadequados desde pequena é extremamente importante, até para que futuramente ela não se sinta tentada, por coerção de grupos, a mostrar comportamentos que não sejam de sua livre e espontânea vontade, como fazer uso de cigarros, drogas e outros.
Os meios de comunicação, que nos bombardeiam com programas de baixa qualidade, músicas erotizantes e danças de igual quilate, são hoje um grande impasse na educação de nossas crianças. Como evitar que a criança seja vítima desta superexposição inadequada do sexo e que assim se sexualize precocemente? O mais importante, atualmente, é que os pais e educadores tenham claro o tipo de orientação que desejam para suas crianças, e que lhes ofereçam outras opções de entretenimento. Buscar programas interessantes que estejam de acordo com a sua faixa etária, comprar discos infantis e roupas que estejam de acordo com sua idade são medidas que, se não evitam de todo, uma vez que a criança vive entre outras, ajudam a formar uma educação sexual mais adequada, garantindo-lhes no mínimo maior proteção. É preciso ainda que os pais fiquem atentos às mensagens contraditórias: estimular excessivamente as crianças no sentido do amadurecimento precoce, "queimando etapas", pode ser perigoso, pois elas podem perder o interesse por brincadeiras infantis, passando a imitar comportamentos adequados a "mocinhas e rapazinhos", o que inclui invariavelmente seus aspectos sexuais.
Ao final desta exposição, talvez vocês percebam que poderiam ter feito melhor pela educação sexual de seus filhos e alunos, ou evitado algumas bobagens. Não devemos nos culpar por isto. Não nascemos sabendo e somos frutos da educação que tivemos. Assim como nossos pais e professores, certamente fazemos o melhor que somos capazes, e será muito bom que possamos ter a oportunidade de repensar algumas situações e atitudes.

Bibliografia:

Heglen, Sten. Pedro e Carolina - Imago editora
Suplicy, Marta. Papai, mamãe e eu -FTD
Maldonado, Maria Teresa. Comunicação entre pais e filhos - Vozes editora.
Pikunas, J. Desenvolvimento humano - Mc Graw Hill
Winnicott, D.W. A criança e seu mundo - Zahar editores

Fernanda Roche
Psicóloga clínica - CRP 05/17857

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/sexualidade_infantil.htm (COM ADAPTAÇÕES)

17 de setembro de 2010

Alfabeto em Libras para Crianças

Interpretação de Texto - Para Entender, Identifique os Símbolos

Carla Caruso*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
 
"Ler significa aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência."  Italo Calvino

Um mapa aberto. A mão estendida para a cartomante. Os búzios na terra. Pegadas na areia. Um pescador olha para o céu e sabe se vai chover. Um biólogo segue os rastros de uma onça pela floresta. Muros escritos da cidade. A linguagem das mãos dos surdos-mudos. O rosto do outro. Os sonhos estranhos. As placas na estrada.
Livros abertos: uma menina deitada no chão vê imagens coloridas. Um homem lê um romance. Uma mulher está atenta às notícias do dia, num jornal. Leituras.
Vivemos num mundo imerso em sinais que fatalmente vemos e precisamos olhar, ler, decifrar. Talvez tão naturalmente quanto respiramos, desenvolvemos a capacidade de ler continuamente as coisas que nos cercam. Lemos para nos entender, para entender os outros e o universo de que fazemos parte. Desde bebês, já estamos atentos às linguagens que nos circundam: os cheiros, os barulhos, as vozes da mãe, do pai, os toques: carícias ou palmadas.

Oralidade e escrita
À medida que crescemos, lançamo-nos às aventuras dos sons articulados, do falar, da língua. Logo passamos a desenhar, a começar a delinear formas na página branca do papel. Começamos a reconhecer letras, sílabas, textos: a escrita abre novas possibilidades para a linguagem que, oralmente, já conquistamos. Depois de aprender a decifrar os textos, estaremos lendo o tempo todo - para sempre. Qualquer palavra que surja à nossa frente é imediatamente decodificada.

Descobrir e decifrar
O ato de ler implica descobrir e conhecer o mundo. Com ele, desenvolvemos o tempo todo um processo de atribuir sentido às coisas. Pense nos inúmeros textos que você encontra em seu dia a dia, enquanto está caminhando em uma avenida, por exemplo: pichações nos muros, outdoors, nomes de ruas nas placas das esquinas, anúncios de lojas, letreiros de edifícios, números das casas, sem falar na banca de jornal, repleta de imagens e manchetes. Na verdade, quase sem perceber, você caminhado por um universo de signos, ou de símbolos, ou ainda de sinais.
O sentido das coisas nos vem principalmente por meio do olhar, da leitura: da compreensão e da interpretação desses múltiplos signos que enxergamos, desde os mais corriqueiros, como os nomes de ruas, até os mais complexos, como uma poesia com metáforas e imagens - cujo sentido muitas vezes demoramos para decifrar.
No poema que segue, de Paulo Leminski, percebe-se o quanto é essencial para o ser humano a atribuição de significados, tanto para os mistérios do nosso mundo interior, quanto para as coisas e fenômenos do mundo exterior a nós:
Buscando o sentido
O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo.
Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos.
O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir.
Me recuso a viver num mundo sem sentido.
Estes anseios/ensaios são incursões conceptuais em busca do sentido.
Pois isso é próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser buscado, numa busca que é sua própria fundação.
Só buscar o sentido faz, realmente, sentido.
Tirando isso, não tem sentido.
Interpretar um texto, então, é tarefa com a qual você já está habituado: da mesma maneira que você identifica na cozinha um estrondo de metais como o sinal de que sua mãe deixou cair as panelas no chão, identifique os símbolos do texto e tente relacioná-los com fatos "do mundo" real. O que o autor quis dizer com tal palavra? Aquele sentimento, você já o experimentou? Entendendo esses símbolos, sua leitura será mais rica e prazerosa.

* Carla Caruso é escritora, pesquisadora e realiza projetos de capacitação de professores no Estado de São Paulo.
 
Fonte: educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u64.jhtm

11 de setembro de 2010

Nunca Foi Tão Fácil Estudar no Exterior!

Postado em 03 março 2010. Autor(a): Tatiane Dias.

Você sonha estudar no exterior? Quer dar up na carreira? Descobriu um destino incrível? Está sem destino? Quer unir conhecimento e turismo? Sabe o que quer, mas não sabe como fazer, muito menos como começar?


Tão importante quanto o destino da viagem é o caminho a ser percorrido, e é isso que o Salão do Estudante, maior feira de educação internacional da América Latina, ajudará você a definir. O evento, que já está na sua 17ª edição proporcionará aos jovens à oportunidade de conhecer diversas instituições estrangeiras, conversar com seus representantes e obter as informações necessárias para que possam fazer as malas e ter uma vivência internacional fantástica.
A experiência internacional é cada vez mais valorizada, afinal o intercâmbio possibilita adquirir ou aprimorar um novo idioma, além de dar ferramentas profissionais e pessoais que permitem amadurecer, criar independência, conhecer novas culturas e fazer contatos com pessoas dos mais diversificados cantos do mundo. “Tudo isso possibilita que o estudante agregue novos valores e também obtenha melhores oportunidades no mercado de trabalho”, diz Samir Zaveri, coordenador do Salão do Estudante.
Não é a toa que é oferecida na feira inúmeras opções de cursos que vão desde High-School até MBA, passando pela graduação, mestrado, doutorado, especialização, cursos de idioma, cursos de verão, escolas técnicas, estágios e cursos de extensão.
Para isso, instituições de ensino de países como Canadá, Espanha, EUA, Austrália, Inglaterra, Irlanda, Itália, África do Sul, Alemanha, Suíça, Japão, Nova Zelândia, Holanda, Argentina, França, dentre outros, estarão presentes.
O Salão do Estudante ainda conta com a presença de agências de intercâmbio com propostas variadas, promoções especiais e funcionários treinados para sanar dúvidas e dar dicas sobre vistos, hospedagem e seguro-saúde.
Para que você possa conversar com pessoas que já tiveram um sonho semelhante ao seu e conseguiram realizá-lo, a feira oferece seminários ministrados por ex-alunos brasileiros que já estudaram lá fora e são capazes de trocar informações sobre os principais destinos procurados pelos brasileiros, cursos oferecidos em cada país, além de conhecer curiosidades culturais de cada canto do mundo.
Novidades desta edição:
* Por ser o país mais procurado atualmente pelos brasileiros, o Canadá terá grande destaque nesta edição evento, oferecendo um número recorde de high schools, universidades e escolas de línguas em diversos locais do país, principalmente as de francês em Quebec.
* Pensando em quem pretende curtir o clima europeu, o evento possibilitará a troca de informações com escolas de gerência de hotel da Suíça, Austrália, Holanda e Espanha, além de trazer algumas das melhores universidades do Reino Unido, incluindo a Kings College.
* Para quem não quer ir para tão longe, pode explorar nosso país vizinho e “hablar” um “poquito” de espanhol, já que a feira contará com a presença de duas instituições da Argentina (uma escola de língua e uma do governo argentino responsável pelo turismo, Argentina National Institute of Tourism Promotion).
* Já para os que desejam ir, literalmente, para o outro lado do mundo, o Salão trará duas universidades do Japão.
* Agora se o intuito for fazer uma viagem bacana e econômica, não deixe de visitar o stand do site HostelWord.com, maior empresa de alberges do mundo inteiro.
* Essa edição do Salão do Estudante promete tudo isso e muito mais, afinal estarão reunidas o maior número de agências de intercâmbio da história do evento.
Dicas aos visitantes do Salão do Estudante:
- Prepare sua lista de perguntas: afinal, esta é uma oportunidade única de falar diretamente com representantes das instituições internacionais e com as principais agências de intercâmbio do Brasil;
- Visite a feira com seus pais: eles poderão falar diretamente com os diretores, esclarecendo todas as dúvidas referentes à viagem. Leve ao evento seus amigos que também estão interessantes a estudar no exterior;
- Leve papel e caneta para fazer anotações;
- Participe dos seminários oferecidos durante o Salão para falar com que já vivenciou a mesma experiência que você sonha em realizar;
- Conheça a revista Estude no Exterior: você poderá adquirir por um preço especial o mais completo guia de estudos no exterior, com dicas especiais, lista das principais escolas internacionais, agências de intercâmbio brasileiras e os principais destinos procurados por brasileiros.
- Preencha o convite vip pelo www.salaodoestudante.com.br e concorra a bolsas de estudo no exterior.

O Salão do Estudante realizar-se-á em Belo Horizonte dia 16 de setembro, no Hotel Mercure BH Lourdes, localizado na Av. do Contorno, 7315, de 15:00 - 20:00

Fonte: http://www.sairdobrasil.com/2010/03/03/nunca-foi-tao-facil-estudar-no-exterior/ (COM ADAPTAÇÕES)

18 de agosto de 2010

Pesquisa/Promoção

O Educart pesquisa!

O que você gostaria de ver postado aqui em nosso blog?!

Comente e nos diga que tipo de informação, atividade e/ou notícia você quer ver!

Seu comentário e sugestões valem uma aula experimental, intereiramente gratuíta, dentro dos cursos e horários que oferecemos!

Promocão válida por tempo indeterminado!

14 de agosto de 2010

Distração e Indisciplina ou Déficit de Atenção?

      Professores precisam aprender a identificar os sintomas do TDAH, já que é na escola que a doença se torna mais aparente.

Por Katia Brembatti, da sucursal.

      PONTA GROSSA - “Nem todo mau aluno é preguiçoso ou incapaz. Pode ser um caso de TDAH.” É com esse argumento que o neurologista Carlos Henrique Camargo procura chamar a atenção de professores para uma doença que muitas vezes é tratada em sala de aula como distração ou indisciplina. No projeto Turbulência, ele treina docentes para identificar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Nos últimos dois anos, pelo menos 200 professores de Ponta Grossa já receberam informações sobre o distúrbio.
      O médico conta que além de muitas vezes não conhecer a doença, alguns descobrem que passaram toda a infância e a adolescência e chegam ao magistério sem saber que eles próprios têm a deficiência nas neurotransmissões. “Sempre tem um que levanta a mão, no fim do curso, e diz: ‘e o que fazer se só adulto a gente descobre que tem isso?’”, diz. Camargo reforça que essas situações mostram que os portadores de TDAH são indivíduos normais e que não são poucos os casos de pessoas que passam a infância e a adolescência se sentindo incompreendidas e sofrem até chegar ao diagnóstico – que mostra a ausência de substâncias no cérebro essenciais na troca de informações entre os neurônios.
      A forma errada de lidar com o distúrbio leva a ações desastrosas na escola. “Teve uma que colocou todos os alunos com TDAH em uma única sala. Aquilo era uma loucura. Nenhum professor queria entrar lá. E vai contra a tendência de inclusão. Os alunos precisam ter exemplos, devem sentar separados dentro da sala e sempre na frente”, explica.
     
      Medicação
      Assim como há os casos em que alunos com TDAH são tratados como preguiçosos ou incapazes, existem situações em que pais e professores acreditam que basta dar remédios a estudantes indisciplinados e tudo será resolvido. “É preciso saber discernir. Por exemplo, depressão é diferente de tristeza”, pondera Camargo.
      A neuropediatra Laís Regina Rocha de Carvalho também se preocupa com o superdiagnóstico de TDAH. “Não dá para sair por aí dando remédio pra todo mundo”, diz. Ela enfatiza que em alguns casos se trata simplesmente de imaturidade. “Cada criança tem seu tempo”, lembra. Para Laís, em alguns casos a mudança de atitude de pais e professores é suficiente para modificar o rendimento do estudante. “Tem que ver se os professores investiram no aluno, se o estudante senta na frente, se tem rotina de estudo em casa, se foram feitas tentativas de mudar a estratégia de ensino”, aponta.
      Laís ressalta que se há um problema nas transmissões neurológicas, isso não se dá apenas em um ambiente ou em situações isoladas. “Não existe criança que tem TDAH só na escola. O comportamento será o mesmo em todos os lugares”, ressalta.
      Mas é importante que os professores saibam identificar os sintomas de TDAH, porque é na escola que a doença se torna mais aparente. “E os sinais não devem passar despercebidos”, salienta Camargo. Uma pesquisa nacional, feita por médicos em 2007, mostra que na maioria das vezes já é o professor que percebe que a criança tem TDAH. O mesmo levantamento indica, porém, que eles têm informações superficiais sobre o assunto e que esse desconhecimento contribui para dificuldades no diagnóstico e no tratamento. “Atenção é o que pode estar faltando a quem tem TDAH”, reforça.
      A pedagoga Denise Weigert, 46 anos, tem experiência profissional e também pessoal sobre TDAH. “Nunca fui entendida pelas pessoas. Elas me achavam muito agitada”, conta. Denise foi procurar ajuda, descobriu que era portadora e faz tratamento há oito anos. “Até então eu só sofri”, relata. Hoje ela se “usa” como exemplo, mostrando aos pais que as pessoas com TDAH podem, sim, estudar e até concluir uma faculdade, mas que quanto antes identificarem e tratarem o problema, mais cedo terão uma vida melhor.
      Depois de saber que era portadora do transtorno, a pedagoga decidiu procurar ajuda médica para auxiliar os funcionários da escola onde atuava a perceberem os sintomas. Os professores se incomodam com os alunos que são agitados e não param sentados. Eles não entendem essas crianças”, salienta. Mas Denise reforça que essa atitude é fruto da falta de conhecimento sobre o assunto. “Os professores não têm culpa. Eles apenas desconhecem o problema”, diz.

      Diagnóstico
      O distúrbio já é conhecido há cerca de 100 anos e tem diagnóstico clínico, com base num protocolo (espécie de questionário). A avaliação envolve pais, médicos e professores. Camargo afirma que o ambiente escolar é muito importante no tratamento, que só funciona se houver respaldo na escola. As tarefas precisam ser ajustadas e a individualidade, respeitada. E as regras devem ser apresentadas de forma bem clara e objetiva. “Preferencialmente, de forma visual, de modo a fixar o que se espera do aluno”, indica. O professor é estimulado a abrir exceções, como aceitar só a metade da tarefa ou mesmo respostas orais. “É essencial saber que muitas crianças com TDAH não respondem bem nem mesmo aos melhores tratamentos. Por isso é importante ter muita paciência e perseverança”, informa. O médico destaca que os portadores de TDAH apresentam características positivas, já que geralmente têm criatividade aguçada, muita sensibilidade e forte senso de intuição.
     
      Mãe lamenta falta de apoio
      Em 2008, Eduardo Staroi, 16 anos, passou de série pela primeira vez sem recuperação. Além das notas abaixo da média em todos os anos anteriores, foram duas reprovações. A mãe, Rosicler Suarez Staroi, entrou em desespero e procurou ajuda médica porque achou que o filho tinha dislexia. Mas descobriu que a dificuldade dele em se concentrar nas atividades escolares era um sintoma do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). “O diagnóstico foi rápido, e ele melhorou muito desde que começou o tratamento. Hoje é outro piá”, diz.
      Rosicler lamenta que tantos anos tenham passado até que o problema fosse identificado. “Nunca ninguém me orientou. Os professores só me chamavam para reclamar que ele era bagunceiro, que tirava a atenção dos outros, que não queria nada com nada”, conta. A mãe afirma que alguns professores chegaram a dizer que o rapaz deveria abandonar a escola e não aceitaram rematriculá-lo. Com o relato, ela mostra que sentiu na pele a consequência do desconhecimento que os docentes têm sobre o TDAH. “Eles só diziam que o piá aprontava, mas não me ajudavam.”
      Com mais dois filhos, Rosicler percebeu cedo que Eduardo era diferente dos irmãos: sempre foi distraído. Mas ela chegou a achar que era só uma questão de personalidade. Foi quando começou o período escolar que a mãe percebeu que o jeito impaciente do menino traria dificuldades. Tratado como “aluno-problema”, Eduardo passou a ter ódio da escola. “Eu mesma achava que ele era preguiçoso. Não sabia que era uma doença”, admite. Eduardo foi diagnosticado com o TDAH do tipo combinado de desatenção com impulsividade. “Agora ele saiu do buraco. Melhorou a autoestima e está bem”, conta a mãe. (KB)

      Saiba mais
      O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais comum na infância. Afeta 5% das crianças e 2% dos adultos (os sintomas diminuem com o passar do tempo).

      Conhecimento
      Mesmo com uma incidência alta, 91% da população brasileira nunca ouviu falar em TDAH, segundo uma pesquisa feita por médicos. Entre os professores, o cenário se inverte: 87% afirmam saber da existência do transtorno, mas eles têm dificuldade de identificar os casos e não reconhecem que se trata de um distúrbio nas neurotransmissões.

      Tipos
      O transtorno pode se manifestar apenas com sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade ou combinando reações das três vertentes. O distraído evita tarefas que exijam concentração, tem dificuldade de organizar tarefas, erra por descuido, parece não escutar, perde coisas e não termina tarefas. O hiperativo agita mãos e pés ou se mexe na cadeira; tem dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer e fala em demasia. O impulsivo freqüentemente dá respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas e apresenta dificuldade em esperar sua vez.

      Consequências
      Baixo desempenho escolar/profissional; dificuldade de relacionamento; baixa autoestima; maior probabilidade de repetência escolar; demissões; trocas de empregos; precocidade na vida sexual; gravidez na adolescência; transtornos psiquiátricos; abuso de drogas; depressão.

Fonte:http: //www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?id=863145

14 de julho de 2010

A Importância da Pré-Escola

Por Katia Ferreira Lima - Pedagoga, Pós-graduanda em Psicopedagogia

          Alfabetização a princípio significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita. Essas etapas compõem a chamada "fase pré-escolar" ou "período preparatório". O processo de alfabetização, é bastante complexo para a criança, por isso a importância de se respeitar o período preparatório, que dará a criança o suporte necessário para que ela prossiga sem apresentar grandes problemas. Uma criança sem o preparo necessário, pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode ainda ter problemas para identificar os fonemas e associá-los aos grafemas. Também é possível encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um ditado, não conseguem escrever. Podemos falar também sobre as dificuldades de interpretação de texto, de compreensão, de raciocínio lógico e ainda nas dificuldades emocionais. Complexos de inferioridade, insegurança, medo de situações novas, medo de ser repreendida, medo de errar, de não corresponder às expectativas dos pais, apatia, indiferença ou indisciplina e revolta, problemas de socialização, baixa auto-estima, e outros. O período propício para a alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Segundo Freud, é a chamada "fase latente", quando a criança já não tem mais interesses relacionados à descoberta do próprio corpo e do sexo oposto, bem como suas relações, e pode ter toda a sua atenção voltada para a aprendizagem por que esses interesses só voltam a se manifestar na puberdade. O processo de alfabetização pode chegar à 2 anos dependendo da maturidade, do preparo, do ritmo da criança e do quanto foi estimulada. Este é o período adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita, havendo a necessidade daí por diante do aperfeiçoamento da ortografia, da gramática e a estimulação constante da compreensão, interpretação e produção de textos. Além de tudo isso, uma boa alimentação, boa saúde, tempo de sono respeitado com horários regulares e um ambiente de tranquilidade, segurança e amor entre a família, intergração entre a família e a escola, facilitam muito a superação do período de alfabetização com bastante êxito.
          Falando agora do período preparatório, precisamos levar em consideração que para ser alfabetizada, uma criança precisa antes de tudo ter uma auto-estima elevada, precisa estar bem emocionalmente, ter segurança e auto-confiança, para poder enfrentar as dificuldades que o processo de alfabetização irão lhe impor. Além disso, a criança precisa apresentar características de socialização. Seja qual for o seu temperamento, ela deve saber se portar em grupo, respeitar as pessoas, saber quais são seus limites, ter disciplina, estabelecer boa comunicação, ir aos poucos adquirindo independência e responsabilidade, saber ganhar e saber perder, ter boas maneiras, etc. Depois disso, a criança deve apresentar um bom desenvolvimento motor e dominância lateral definida. Isso significa que ela deve brincar muito, exercitar-se através de jogos e brincadeiras que estimulem as percepções sensoriais (gustativa, olfativa, visual, tátil e auditiva). Deve dominar seus movimentos corporais com habilidade e segurança, deve conhecer seu corpo, seus limites, ter postura, equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem desenvolvidos. Por isso a importância das, brincadeiras de rua, de jogar bola, andar de bicicleta. rolar na grama, brincar com areia, nadar, correr, pular, etc. Isso é o que chamamos de coordenação motora global. O próximo passo, é o desenvolvimento da coordenação motora fina. A criança se desenvolve nesse sentido quando desenha ou pinta com todos os tipos de lápis, pincéis, quando usa tesouras ou quando pinta com os próprios dedos. Quando rasga, amassa ou pica papéis, quando brinca com jogos de encaixar e montar, enfim, são atividades que limitam-se mais ao uso das mãos, associadas ao raciocínio, à percepção sensorial e à concentração. Também são pré-requisitos importantes o desenvolvimento da capacidade de concentração, o desenvolvimento da memória e do raciocínio lógico e abstrato. Estes podem ser aprimorados com brinquedos e programas educativos, músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas informais, e tantas outros recursos. Toda e qualquer atividade estimula o cérebro, e quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o processo de aprendizagem. Além de tudo isso a criança precisa sem dúvida apresentar bom desenvolvimento físico e boa saúde. Por causa de todo esse aprendizado é importante que as crianças frequentem a pré-escola. Os pais devem estar atentos quanto a escolha de uma, por que muitas não tem a aprovação da secretaria de educação do município. São as conhecidas escolas de "fundo de quintal", onde não existem os recursos necessários para todo o desenvolvimento do período preparatório.
           Uma boa pré-escola deve:
           • ser aprovada pela secretaria de educação
           • ser devidamente regularizada e fiscalizada
           • ter amplo espaço externo, com variedade de recursos para recreação
           • ser limpa e organizada
          • ter salas adequadas para idades diferentes, que devem ser limpas, arejadas, amplas e decoradas para melhor estimulação
          • ter recursos pedagógicos variados e organizados: brinquedos, jogos, ambientes de estimulação, atividades extra-curriculares
          • ter professores experientes formados em magistério e/ou pedagogia
          • ter cozinha e refeitório limpos e amplos
          • ter funcionários para limpeza: cozinha e secretaria
          • apresentar planos pedagógicos organizados e coerentes com as idades das crianças
          • ter atendimento e boa comunicação com os pais
          Muitas pré-escolas se preocupam somente com a alfabetização da criança, mas é muito importante que a pré-escola se preocupe primeiramente com o desenvolvimento do período preparatório, com a estimulação de todos os pré-requisitos que já descrevemos. A escola não deve pular as etapas do desenvolvimento, isso é extremamente prejudicial e trará consequências futuras para a criança, nas áreas pedagógica, emocional ou social. Para ser alfabetizada, uma criança precisa estar madura em todos os sentidos, pois o processo de alfabetização apresenta novas etapas, e a criança deve estar preparada para vencê-las. É importante ressaltar que pré-escola não é um “depósito de crianças”, onde as crianças ficam para que os pais possam trabalhar. A pré-escola tem um papel importantíssimo no preparo da criança para a alfabetização e deve cumprir este papel com competência. É o início da formação da criança, é onde ela vai ter o primeiro contato com o processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola que ela terá no futuro. Esse contato deverá ser agradável e prazeroso, para que não gere traumas futuros. No período preparatório, a família e a escola devem caminhar juntas, auxiliando uma à outra mutuamente. A família deve estimular a criança, ajudá-la com as tarefas, participar das reuniões, estar em contato com os professores, interessar-se pela vida escolar da criança.
          Para finalizar, a escolha de uma pré-escola, não é tarefa fácil, por isso os pais devem pesquisar muito, conhecer o maior número possível de pré-escolas, levando em consideração não só as suas expectativas em relação à escola, mas principalmente as da criança, procurando por uma boa escola, que seja adequada às necessidades dos seus filhos, que ofereça bom ambiente e bons serviços. É importante lembrar que a pré-escola é o começo da longa caminhada escolar de seus filhos, por isso, deve ser um bom começo, que proporcione alegria e satisfação para a criança, afinal... “a primeira professora a gente nunca esquece".

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/bb5a6/a_importancia_da_preescola.htm

6 de junho de 2010

Quem Somos

EDUCART - NÚCLEO DE APOIO ESCOLAR, ESTUDOS DIRECIONADOS E IDIOMAS

Núcleo de Apoio Escolar
1) Aulas particulares ou em grupo, atendimento a portadores de necessidades especiais;
2) Acompanhamento e reforço escolar para a Educação Infantil, Ensinos Fundamental I (primeiro ao quinto ano) e II (sexto ao nono ano) e Ensino Médio;
3) Fonodiaulogia

Estudos Direcionados
1) Aulas individuais ou em grupo e a distância, atendimento a portadores de necessidades especiais;
2) Preparação para concursos públicos, mestrados e doutorados, ENEM e vestibulares de todo o país;
3) Revisão de textos e normalização de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT

Idiomas
1) Aulas particulares ou em grupo e a distância, atendimento a portadores de necessidades especiais;
2) Versão e tradução de textos, intérpretes;
3) Aulas de grego clássico, inglês, italiano, português e português para estrangeiros

18 de maio de 2010

Idiomas para Adolescentes

Aprender idiomas é um elemento indispensável para o sucesso, mas pode, também, ser um fator desvalorizante quando eles não são dominadas pelo interlocutor.

Por isso, pensamos no aprendizado do idioma para o adolescente como uma forma de cativar sua atenção para as necessidades do mundo atual.

Os cursos enfocam a conversação e dão base gramatical ao mesmo tempo, tudo com muita dinamização e descontração.

O potencial do aluno é aproveitado e aqueles que se empenham têm condições de se comunicar em muito pouco tempo.

Esta é a proposta que utilizamos por saber que o jovem gosta de dinamizar seu estilo de vida.

Pensando nisso, a metodologia utilizada para esta faixa etária torna as aulas sempre muito empolgantes e divertidas, ou seja, o adolescente aprende os idiomas por prazer.

Agradamos um público cheio de energia, facilitando a aprendizagem e levando o conhecimento à mente dinâmica dos jovens.

Idiomas para a Terceira Idade

Nossos cursos de idiomas para a terceira iddade abrangem toda a cultura ligada aos idiomas aprendidos.

As aulas são uma intensa troca de conhecimentos tornando cada encontro um momento descontraído e alegre.

Os cursos são elaborados para que cada aula seja uma oportunidade de rever, aprender e curtir o idioma além de contar casos curiosos ou divertidos, fazendo com que a partilha de experiências entre professor e aluno torne as aulas muito ricas e instigantes.

A aprendizagem dos idiomas visando estimular os alunos no desafio de conhecer uma língua diferente – a pronúncia, a origem de algumas palavras, a leitura de textos, o vocabulário - tem também a função terapêutica de dinamizar o cerébro.

As aulas não se restringem apenas à gramaticalidade do idioma, mas, também, ao seu lado lúdico que torna as aulas mais interessantes: uso de filmes, documentários e músicas.

Aprender um idioma, para nós, significa poder e dever ser algo criativo e, antes de tudo, mergulhar na cultura da língua, mostrando a riqueza da aprendizagem.

Trabalhamos com ênfase nas necessidades e interesses dos alunos!

30 de abril de 2010

Idiomas para Crianças

Nossas aulas são elaboradas para crianças entre 02 e 10 anos, atendendo às necessidades pedagógicas de aprendizado do idioma específicas de cada faixa etária.

O material didático é produzido com os alunos no decorrer do processo de aquisição do idioma, utilizando de linguagens múltiplas e atividades interativas, proporcionando à criança conhecimento completo e de forma divertida.

Nossas didática e prática de ensino enfatizam a compreensão visual e escrita, bem com a aquisição oral de forma que a cada nova etapa a criança aprenda o idioma naturalmente.

Os planos de lições são divertidos, podem ser ligados ao conteúdo da educação infantil e do ensino fundamental, bem como as atividades educativas são especialmente criadas para a infância a partir de artes imprimíveis, atividades lúdicas, fichas de trabalho, páginas para colorir, calendários de feriados e outros recursos.

Os planos de lições e atividades são adaptados tanto para crianças brasileiras que aprendem os outros idiomas, quato para crianças estrangeiras que tenham que aprender, apreender e utilizar o português.

Os materias indicados são: cola, tesoura, lápis para colorir, lápis de escrever, marcadores, cadernos (pautados ou não), gizes de cera, pincéis hidrocor e revistas para recorte.

29 de abril de 2010

Aulas para Portadores de Necessidades Especiais

A educação inclusiva é uma conquista que faclita as vivências do dia-a-dia, como conviver, compartilhar, desfrutar, participar, relacionar, interagir e trocar.

Acreditamos que as limitações enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais decorrem dos mecanismos excludentes presentes na sociedade e no meio escolar que ainda enfrenta o desafio de promover uma educação de fato inclusiva, do que da necessidade especial em si.

A partir dos princípios acima e considerando atribuições objetivas e científicas, trabalhamos com crianças, jovens e adultos portadores de necessidades especiais a partir de uma concepção que enfatiza a educação e considera os pais, responsáveis ou pessoas mais próximas como co-educadores.

São desenvolvidos programas específicos para atender às necessidades de cada aluno, buscando o desenvolvimento de seus potenciais e as aulas podem ser realizadas individualmente ou em grupos.

Atendemos alunos portadores de necessidades especiais da visão, da fala, da audição, motoras, com síndrome de down, autismo, dislexia, discalulia, dispraxia e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

18 de abril de 2010

Aulas a Distância

A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

Em nosso curso oferecemos e indicamos a EAD para aqueles alunos que têm necessidades específicas de escrita e leitura para aprender um idioma e que necessitam de maior flexibilidade para a realização de suas atividades.

As atividades são elaboradas especialmente para atender ao interesse do aluno e o professor atua como um orientador no processo de aprendizagem.

A vantagem está em poder o aluno executar as atividades de maneira mais eficiente e eficaz por poder realizar seus estudos de acordo com sua melhor disponibilidade de horário e local.

Nossa proposta é a de oferecer um processo educativo que envolve um meio de comunicação capaz de ultrapassar os limites de tempo e espaço e tornar acessível a interação com as fontes de informação e/ou com o sistema educacional de forma a promover a autonomia do aprendiz através de estudo independente e flexível.