28 de março de 2013

Diagnóstico de Transtornos do Humor na Infância e na Adolescência

Transtorno depressivo maior: o transtorno depressivo maior em crianças é mais facilmente diagnosticado quando é agudo e ocorre em uma criança sem sintomas psiquiátricos anteriores. Em muitos casos, contudo, o início é insidioso e se apresenta em uma criança já com vários anos de dificuldades envolvendo hiperatividade, transtorno de ansiedade da separação ou sintomas depressivos intermitentes. De acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV para transtorno depressivo maior, pelo menos cinco sintomas devem estar presentes por um período de duas semanas. Entre os sintomas necessários estão:
Um humor deprimido ou irritável;
Perda de interesse e prazer;
Fracasso da criança em obter os ganhos de peso esperado;
Insônia ou hipersonia diária;
Agitação ou retardo psicomotor, fadiga diária ou perda de energia, sensações de inutilidade ou culpa inapropriada, capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se e pensamentos recorrentes sobre morte.
Esses sintomas devem produzir comprometimento social ou escolar.
Transtorno bipolar I: o transtorno bipolar I raramente é diagnosticado em crianças pré-púberes, já que os episódios maníacos são incomuns nesta faixa etária, mesmo quando sintomas depressivos já apareceram. Em geral, um episódio depressivo maior antecede um episódio maníaco em um adolescente com transtorno bipolar. Entretanto, quando um episódio maníaco clássico aparece em um adolescente, ele é reconhecido como uma nítida mudança a partir de um estado preexistente e frequentemente apresenta-se com delírios grandiosos e paranoides e fenômenos alucinatórios. De acordo com o DSM-IV, os critérios diagnósticos para um episódio maníaco são os mesmos para crianças e adultos.
Os critérios diagnósticos para um episódio maníaco incluem um período distinto de um humor anormalmente elevado, expansivo ou irritável que dura, pelo menos, uma semana ou por qualquer tempo, se a hospitalização torna-se necessária. Durante o período de perturbação do humor, pelo menos três dos seguintes sintomas significativos e persistentes devem estar presentes: autoestima inflada e grandiosidade, necessidade de sono diminuída, pressão para falar, fuga de ideias ou pensamentos que correm, distração, aumento da atividade dirigida ao objetivo e excessivo envolvimento em atividades prazerosas que podem resultar em consequências funestas.
A perturbação do humor é suficientemente grave para causar comprometimento acentuado e não se deve ao efeito direto de uma substância ou de uma condição médica geral. Em geral, quando episódios maníacos aparecem em um adolescente, eles frequentemente são acompanhados por aspectos psicóticos e a hospitalização é necessária. Os delírios e alucinações dos adolescentes podem envolver noções grandiosas de poder, valor, conhecimento, família ou relacionamentos. Delírios persecutórios e fuga de ideias são comuns.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/33190/diagnostico-de-transtornos-do-humor-na-infancia-e-na-adolescencia?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47960278&utm_campaign=Top%2010%20-%20063%20-%20Psicologia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

Pedagogia Libertadora

Vinculada às propostas de educação de Paulo Freire. Esta tendência progressista de educação foi construída a partir dos trabalhos com educação popular, na maioria das vezes não amarrada ao ensino escolar. Contudo, muitas das propostas sugeridas por esta tendência tornaram-se referências para o processo de reflexão e crítica das práticas pedagógicas desenvolvidas pela educação formal. Por sua vez, é fundamental explicitar que a pedagogia libertadora entende que a educação tem um papel primordial de transformação da sociedade, iniciando já nas relações sociais estabelecidas em seu campo.
A relação professor-aluno é ressignificada, ou seja, "quando se fala na educação em geral, diz-se que ela é uma atividade pela qual, professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social”. (LIBÂNEO, 1994, p. 64).
O método de Paulo Freire, referência da Pedagogia Libertadora, tem por princípio a certeza de que a educação é um ato político, de construção do conhecimento e de criação de outra sociedade - mais ética, mais justa, mais humana, mais solidária. A educação deve ser uma busca permanente em favor das classes oprimidas, luta pela liberdade e igualdade.
Para isso, é fundamental entender que o aluno - cidadão - é o agente principal do processo pedagógico, sem com isto desconsiderar o educador, que também deve aprender a ser sempre aluno, pois ambos ensinam e aprendem nos espaços de construção do conhecimento. O diálogo entre os diversos agentes envolvidos nas ações educativas, assim como o processo de construção dos temas geradores, para permanente identificação dos problemas sociais e busca de sua superação é a essência do método freireano.
Paulo Freire, reconhecido como pai da pedagogia crítica, compreende que a ação educativa tem que estar garantindo as mudanças da sociedade e, para tal, torna-se fundamental uma incorporação da perspectiva dialética na educação.
Para Freire, segundo Shmied- Kowarzik (1983) existe: “Uma relação originária entre dialética e diálogo e define a educação como a experiência basicamente dialética da libertação humana do homem, que pode ser realizada apenas em comum, no diálogo crítico entre educador e educando, e entende que a dialética exige não somente do educador uma ação criadora própria, mas, simultaneamente, na inclusão prática da atividade educativa na experiência continuada do trabalho educacional com os educandos”. (SHMIED-KOWARZIK, 1983, p. 69-70)
Paulo Freire é sem dúvida alguma: “Um educador humanista e militante. Em concepção de educação parte-se sempre de um contexto concreto para responder a esse contexto. Em Educação como prática da liberdade, esse contexto é o processo de desenvolvimento econômico e o movimento de superação da cultura colonial nas 'sociedades em trânsito'.
O autor procura mostrar, nessas sociedades, qual é o papel da educação, do ponto de vista do oprimido, na construção de uma sociedade democrática ou 'sociedade aberta'. Para ele, essa sociedade não pode ser construída pelas elites porque elas são incapazes de oferecer as bases de uma política de reformas. Essa nova sociedade somente poderá constituir-se como resultado da luta das massas populares, as únicas capazes de operar tal mudança”. (GADOTTI, 1996, p. 83-84).

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/32708/pedagogia-libertadora?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47954865&utm_campaign=Top%2010%20-%20063%20-%20Educacao%20e%20Pedagogia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

27 de março de 2013

Quando Aprender e como Aprender Inglês?

POR: TereSA ANNE THOMPSON

A resposta não é tão complicada como parece. O importante é aprender de algo do inglês que seja da sua realidade, ou seja, algo relevante para você. 
Nós, quando adultos e multitarefados, só conseguimos aprender algo que vemos como prático no nosso dia-a-dia. Se eu ensinar inglês para um engenheiro, usando vocabulário e textos somente de nomes de roupas e tipos de comida, isso não será interessante.
Dessa forma, é preciso ensinar inglês num contexto em que a pessoa vive. As pessoas aprendem o que é relevante para elas. Muitas pessoas me perguntam qual a melhor idade para aprender inglês. Na infância e adolescência é mais rápido, mas tudo depende mesmo da pessoa e de sua força de vontade. 
O importante é lembrar que nunca é tarde para aprender! O importante é aprender um pouco a cada dia, de forma constante. We must become the change we want to see. (Nós temos que nos tornar a mudança que gostaríamos de ver.) - Mahatma Gandhi

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/artigos/11963/quando-aprender-e-como-aprender-ingles?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=48780751&utm_campaign=Top%2010%20-%20064%20-%20Idiomas&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

Por que Educação Sexual na Escola?

“Quer nós queiramos ou não, a educação sexual está acontecendo nas escolas. Atrás das portas, nos banheiros, no grafite, na pornografia e através de atitudes de professores que não têm o menos preparo para lidar com esse tipo de solicitação”. (Suplicy,1983, p.49). 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (Brasil,1990) é um instrumento legal que visa garantir os direitos e deveres de cidadania às crianças e adolescentes. Determina à família, à sociedade e ao Estado a corresponsabilidade pela proteção integral das crianças e dos adolescentes. Ou seja, fazer valer os direitos já descritos na Constituição Federal. 
Assim, o artigo 227 da Constituição Federal (Brasil, 1988) preconiza que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (CF/1988). 
Os direitos acima relatados, por si só, já definiriam a educação sexual como um direito a ser mantido. A sexualidade é a vivência das relações e da saúde. Porém, têm-se, ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), cuja proposta é a inclusão da Orientação Sexual como tema transversal a ser abordado em sala de aula. O tema transversal é definido como um assunto a ser trabalhado em todas as disciplinas (não apenas biologia como de costume). Assim, os PCNs sugerem que o assunto sexualidade seja trabalhado em todas as disciplinas, sempre que uma oportunidade aparecer. Por isso, é importante que os(as) professores(as), de todas as disciplinas, abordem questões sexuais nas salas de aula cotidianamente. (MEC/SEF, 1997) 
Infelizmente “o fato de temas relacionados à sexualidade constarem dos programas não é garantia de que o assunto será abordado e, menos ainda, que o será de forma aberta e participativa” (GTPOS, 1994, p. 04). 

Dados e Fatos 
Foi realizada pelo Ministério da Saúde (2009), a pesquisa "Retrato do Comportamento Sexual do Brasileiro". Com a amostra de 8 mil pessoas, mostrou que 35,4% dos brasileiros fizeram sexo antes dos 15 anos de idade. Sendo que, 39,1% da população entre 15 e 24 anos não usou preservativo na primeira relação sexual. (Ministério da Saúde/2009). 
Dados alarmantes do Estudo Epidemiológico Aids/DST, também do Ministério da Saúde, divulgados no ano de 2010, indicam, ainda, que 170 mil casos notificados de Aids no Brasil correspondem a adolescentes, portadores de 13 a 19 anos de idade. O número é equivalente a 30% dos casos notificados de Aids no país em todas as faixas etárias. E, ainda, que o numero de casos de Aids entre as meninas é maior que entre os meninos. (Ministério da Saúde/2009). 
Sendo assim, é fato que crianças e adolescentes estão descobrindo a sexualidade e os limites do próprio corpo cada vez mais cedo. Por isso é importante o foco na educação sexual. É preciso passar a informação sem reforçar mitos e preconceitos e possibilitar o diálogo da forma mais aberta e tranquila possível. Isso deve acontecer tanto na escola quanto em casa. 
O ensino nas escolas pode enfatizar tanto a questão do prazer quanto a do direito ao livre exercício da sexualidade. O mais importante é que as informações sobre sexualidade humana sejam repassadas às crianças e aos(às) adolescentes com a clara intenção de conscientização. 
Por fim, todos esses dados e fatores, por si só, corroboram para o direito e a real necessidade da educação sexual.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/37903/por-que-educacao-sexual-na-escola?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=48781960&utm_campaign=Top%2010%20-%20064%20-%20Psicologia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb