13 de maio de 2013

Mudanças na Educação Infantil

POR: ANA PAULA LACALENDOLA

O ensino se tornou-se obrigatório dos 4 aos 17 anos.Os pais ou tutores legais ficam responsáveis por colocar as crianças na educação infantil a partir dos 4 anos e por sua permanência até os 17.
Os municípios e os Estados têm até o ano de 2016 para garantir a inclusão dessas crianças na escola pública.
Antes a obrigatoriedade de colocar as crianças na escola era a partir dos 6 anos. 
A alteração foi feita na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) por meio da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (5). Essa regulamentação oficializa a mudança feita na Constituição por meio da Emenda Constitucional nº 59 em 2009.
A lei também "divide" a educação em três etapas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio - anteriormente, havia citação apenas para o ensino fundamental e médio.
Creio que esta foi uma atitude importante para cooperar com o futuro do Brasil uma vez que a base de tudo estabelece-se na educação.
Em tempos não muito longínquos não dava-se muita atenção para este aspecto, mas ao que me parece o desenvolvimento econômico do país começa a refletir-se na cultura do nosso povo.Isso é positivo uma vez que temos uma raíz de "colonizados" impregnada na alma da população, fator histórico que começa a dar sinais de mudanças.
Vejo esta situação atual como um desafio a nós mesmos.
Explico-me melhor tecendo a seguinte teoria: quando nos entendemos como seres individuais, mas que vivem em coletividade adquirimos uma consciência de que não nos originamos dos colonizadores, hoje chamamos de "chefes", "patrões" ou "poderosos" que apenas nos impunham normas, regras e nos faziam engolir à seco tudo aquilo que queriam nos fazer comer para deixar-nos bem alimentados e nos manipular como queriam e portanto, dominar-nos.Atualmente a nossa razão voltou e parece que aos poucos estamos acordando para uma nova fase a qual conseguimos perceber o quanto somos capazes de caminhar com nossas próprias pernas.
Isso tudo começou com a ascensão econômica do país e nos fez ocupar a posição de desenvolvidos: as terras férteis que temos, mineradoras, petróleo, enfim...tudo isso se perderia caso não tivéssemos educação para manter-nos no poder.
E como não dizer que quanto mais cedo ensinarmos isto para nossas crianças, mais preparadas para vivenciarem este momento e mais futuramente participarem dele como vencedoras.

Fonte: 
http://www.portaleducacao.com.br/diaadia/artigos/42904/mudancas-na-educacao-infantil?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=51247472&utm_campaign=Top%2010%20-%20067%20-%20Dia%20a%20dia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

8 de abril de 2013

Blogs: Um Instrumento de Apoio Educacional

Por: Adriana da Silva Maria Pereira

É possível encontrar uma grande variedade de ferramentas na web 2.0 que podem ajudar a dinamizar e tornar a aprendizagem mais significativa para os alunos, como por exemplo, os blogs. Um diário on-line que viabiliza trocar e compartilhar informações de forma interativa, além de servir como forma de entretenimento também.
Mas não é uma tarefa muito fácil inserir este tipo de instrumento tecnológico na prática docente, já que os alunos ainda mantêm certa resistência ao utilizar a internet como parte do processo de ensino-aprendizagem. É interessante destacar que os mesmos fazem uso dos recursos da internet no seu dia-a-dia, através do msn, orkut, facebook, twitter entre outros; mas não se sentem muito estimulados a participar quando o assunto é voltado para questões educacionais.
Então, o que fazer para motivá-los a participar? Bom, “Para ensinar, é importante começar conhecendo os alunos, como eles são o que querem. Sensibilizá-los para aquela área de trabalho que você vai trabalhar, para aquela matéria. (...)” (Moran, 2001). Assim, de posse destas informações fica um pouco mais fácil planejar e organizar estratégias de aprendizagem que vão de encontro as reais necessidades educacionais dos educandos.
E os blogs possuem inúmeras possibilidades de uso, já que dispõem de diferentes recursos para sua configuração, que proporcionam torna-lo atrativo e com uma boa interface; como por exemplo, o uso de imagens, vídeos, enquetes, áudio... uma gama de variedade disponível para criar um design didático criativo e inovador para qualquer conteúdo curricular, independente da disciplina.
Cabe ainda salientar que além de dinamizar as aulas e motivar aos alunos a participarem mais ativamente do processo de ensino-aprendizagem, os blogs servem também como meio de divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos educandos, que passam a ser protagonistas da sua própria história e não meros coadjuvantes da construção do conhecimento.

Referências
MORAN, Jose Manuel. Novos desafios na educação - a internet na educação presencial e virtual. Disponível em : Acesso em: 01/07/2012.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/22043/blogs-um-instrumento-de-apoio-educacional?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=43669726&utm_campaign=top%2010%20-%20pedagogia%20-%20058&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

7 de abril de 2013

Aprender um Novo Idioma

Inúmeros são os fatores relevantes sobre a importância de se aprender uma segunda língua. Destacamos inglês e espanhol por sua importância no mundo cada vez mais globalizado. A crescente urbanização, o comércio internacional, turismo, viagens de negócios e a tecnologia têm começado a adotar o conceito de uma sociedade que é multicultural. E, evidentemente, uma sociedade multicultural globalizada tem que ser também uma sociedade multilíngue.
A importância e as vantagens de aprender uma segunda língua continuam a aumentar dia a dia. Estudos científicos comprovam que a aprendizagem de uma segunda língua implica em resultados nos alunos tais como um maior pensamento divergente, a criatividade e o desenvolvimento cognitivo em comparação com alunos monolíngues. Além disso, quando as pessoas aprendem uma segunda língua, elas se tornam profissionais valiosos para a comunidade em que trabalham e vivem. Além da possibilidade de se tornar um tradutor ou intérprete, aprender uma segunda língua também permite que uma pessoa se adapte a uma variedade de contextos culturais. A capacidade de se comunicar em outro idioma pode ser um fator contributivo para a consecução das metas globais, carreira profissional e realização pessoal.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/artigos/10093/aprender-um-novo-idioma?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=44282547&utm_campaign=top%2010%20-%20idiomas%20-%20059&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

4 de abril de 2013

Trabalhando com o Lúdico na Alfabetização Matemática

Há várias formas de classificar o ato brincar. Quando uma brincadeira é aplicada para ser exercida é necessário identificar que tipo de resultado ela ira trazer para o desenvolvimento na aprendizagem.
A brincadeira também é fundamental para o professor avaliar o aluno, pois enquanto o aluno brinca, se diverte e melhora seu raciocínio e aprendizagem, o professor avalia o seu comportamento, o seu desenvolvimento ao raciocino, quebras a cabeça para solucionar algum problema aplicado nos jogos.
A brincadeira quando é aplicada na sala de aula é com objeção de ampliar a imaginação e conhecimento, através da diversão, pois quanto mais o aluno se diverte com jogos educativos, mais possui interesse, autoestima e maior capacidade de aprender.
Na medida em que uma brincadeira é aplicada, o desenvolvimento e a importância do brincar vão despertando interesse e iniciativa para aprender matemática. A brincadeira desperta ao intelecto a alta imaginação, o curioso, a identificação de solucionar um problema matemático, desenvolvendo assim um raciocínio amplo e lógico para a criança, passando a despertar sua atenção e concentração ao exercer os jogos lúdicos aplicados pelo professor. 
Pois a aplicação desses jogos são fundamentais para que o aluno possa aprender a utilizar uma dos mais importantes ferramentas no mundo real que é a matemática no mundo real que é a matemática, o sendo assim , aplicada a cada nova ideia existente. E as crianças adequarão conhecimento sobre essa ferramenta através da iniciativa de praticar dos jogos lúdicos matemáticos. Que são jogos que servem para preparado as crianças mentalmente, abrindo cada vez mais os seus olhos para o mundo real em que vivemos.
A matemática na educação tem a função e a capacidade de desempenhar no ser humano uma atividade intelectual altamente sofisticada, mesmo não sendo fácil de defini-la, através de brincadeiras e jogos educativos a matemática torna-se mais fácil e prática para ser compreendida e finalmente praticada no dia a dia dos intelectos.
No caso, a geometria que é representada em várias formas e lugares nos brinquedos, como a bola, que é cem círculo, um castelo que é representado, por um cone o dado que é um quadrado que no caso vem numerado, ajudando também a definir e aprender sobre os números naturais.

Fonte: 
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4592599821473586451#editor/target=post;postID=1411293354622807046

3 de abril de 2013

As Ilustrações na Literatura Infantil

A utilização de ilustrações remete a uma caracterização da Literatura Infantil, na qual deve existir um diálogo entre a imagem – a ilustração – e o texto (PALO; OLIVEIRA, 1986, p. 15). Talvez se possa dizer que a mesma abertura que o poeta dá às palavras, inventando-lhes sentidos novos, é estendida ao leitor a partir das figuras, que prolongam o poder sugestivo das palavras de forma dialógica. 
As ilustrações utilizadas devem envolver projeto artístico, gráfico, plástico e, também, literário. As imagens, sejam as das ilustrações, sejam aquelas provenientes das próprias palavras, remetem ao imaginário, trabalham como informação juntamente com o texto escrito. Texto e ilustrações dialogam e compõem um universo único: “Seres de papel que habitam o imaginário do livro e se transformam em lances vivos para outras formas de pensamento no instante mágico da leitura” (PALO; OLIVEIRA, 1986, p. 18). 
A invenção advinda da palavra estende-se nas e pelas ilustrações utilizadas, de forma que o poder sugestivo prolonga-se por meio das cores e formas que dão vida às figuras. Assim como as letras e as palavras vão dando os contornos de um universo inventado a partir do texto literário, criado e consolidado pelas palavras, as imagens utilizam-se da fantasia e da invenção, típicas da infância. 
A representação visual do texto é importante para a criança, talvez até mesmo pelo costume de ler livros ilustrados. Os livros sem imagens parecem pesados, difíceis de serem digeridos para elas. É uma analogia também à oposição existente no Ocidente entre a infância e a fase adulta: a infância é a época especial da vida, onde deve imperar a fantasia, a brincadeira, então tudo é colorido e vivo; já do adulto o mundo capitalista espera responsabilidade, disciplina, organização, tudo isso diluído num mundo cinza, que não desvie muito a atenção dos objetivos impostos, e que não abra espaço para muita criatividade, já que a maioria das pessoas tem que seguir um modelo de bem falar e bem agir preestabelecido pela sociedade. 
As figuras vêm presentear os objetos e seres pertencentes à realidade. As formas possíveis, imagináveis, independente da razão ou das convenções sociais. Como imaginar, por exemplo, o chapeleiro louco da história da “Alice no país das maravilhas” Ou mesmo como pensar uma forma de carregar água na peneira, como o menino do poema de Manoel de Barros? 
São situações que requerem muito mais de invenção que de convenção. Esses seres e coisas feitos de papel e tinta tomam forma diante de nossos olhos, sem uma função educativa ou moralizante imediata. É a expressão imaginativa da mente, do sonho, dos seres que habitam esse mundo de papel e tinta, e que não querem outra coisa senão apontar para si mesmos, expressar a si mesmos.

Fonte: 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/28332/as-ilustracoes-na-literatura-infantil?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=46217793&utm_campaign=top10%20-%20pedagogia%20-%20061&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

2 de abril de 2013

Aproximando a Teoria da Realidade na Sala de Aula

Estabelecer um sistema de comunicação funcional nas escolas públicas tem sido uma preocupação constante para os professores, mas, como vimos no Módulo II, existem barreiras difíceis de transpor para alcançar os objetivos.
As teorias de aquisição da linguagem que estudamos servem para embasar um estudo aprofundado dos professores em relação à adaptação destas teorias dentro da sala de aula. Esta reflexão leva ao amadurecimento profissional e ao sucesso das aulas em relação ao ensino/aprendizagem da língua.
O trabalho com projetos embasado nas teorias tem funcionado muito nas escolas públicas e despertado o interesse das crianças e adolescentes, que percebem que estudar inglês não se resume a decorar o verbo To be ou decorar como “montar” frases afirmativas e transforma-las em negativas e interrogativas.
A seguir, veremos algumas dicas importantes para o trabalho com projetos.
A) Primeiro Passo: a escolha do tema
• O tema pode ser selecionado a partir do próprio conteúdo curricular, a partir de iniciativas da Unidade Escolar ou do interesse dos alunos.
Ex.: from home to school
• Após a escolha, pense em desdobramentos interessantes (tanto para você quanto para os alunos) e que valeriam a pena pesquisar e conhecer. Para isso, procure elaborar perguntas que despertem interesse, mas que podem não ter respostas (ainda).
Ex.: Os alunos moram todos nos arredores da escola? Há avenidas, ruas e alamedas? Como são as vias públicas da região (arborizadas, pavimentadas, com calçamento, buracos)? A escola atende bairros diferentes? Qual é a origem do nome da rua da escola? Será que os alunos sabem a origem do nome das ruas em que moram?
• Pesquise e descubra as respostas para as perguntas que você formulou. Pesquise, também, materiais e atividades que tenham afinidade com o tema. Lembre-se que o projeto visa possibilitar a construção de conhecimentos (no plural) e não apenas de conhecimento linguístico.
B) Segundo Passo: transposição dos conteúdos em objetivos de aprendizagem
• Visualize o que você espera que os alunos façam de concreto para que o projeto, que é inicialmente uma idealização, se materialize. Com crianças, é especialmente importante a experiência concreta. Ex.: Os alunos vão produzir um livreto sobre o bairro, subdividido em capítulos que corresponderão aos temas trabalhados nas aulas (a casa e a rua em que os alunos moram, a escola e a rua em que se encontra).
• Avalie as limitações que você poderá enfrentar. Será possível incluir fotos? Com quais materiais você pode contar? Quanto tempo você terá para o projeto? Há outras atividades previstas na U.E. para o período em que o projeto será desenvolvido? É possível incorporar estas atividades ao seu projeto?


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/artigos/17937/aproximando-a-teoria-da-realidade-na-sala-de-aula?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=46217031&utm_campaign=top10%20-%20idiomas%20-%20061&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

1 de abril de 2013

Universidade: o que Deve Ser Oferecido aos Acadêmicos?

As universidades devem oferecer, obrigatoriamente, atividades de ensino, de pesquisa e de extensão (serviços ou atendimentos à comunidade) em várias áreas do saber, as quais têm autonomia e podem criar cursos sem pedir permissão ao MEC.
Já as federais são instituídas somente por lei, com aprovação do Congresso Nacional. As particulares podem surgir a partir de outras instituições como centros universitários.
Os requisitos mínimos são os seguintes:
•Um terço do corpo docente, pelo menos, deve ter título de mestrado ou doutorado. Quanto maior a titulação dos professores, mais tempo de pesquisa e mais experiência para transmitirem aos estudantes.
•Um terço do professorado deve ter contrato em regime de tempo integral - esses são os profissionais que costumam oferecer maior dedicação à instituição. Quando um docente é contratado para poucas aulas, normalmente, tem menos tempo para atender os universitários e para desenvolver projetos de pesquisa e extensão.
•Programar, no mínimo, quatro programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) com boa qualidade - um deles deve ser de doutorado.

28 de março de 2013

Diagnóstico de Transtornos do Humor na Infância e na Adolescência

Transtorno depressivo maior: o transtorno depressivo maior em crianças é mais facilmente diagnosticado quando é agudo e ocorre em uma criança sem sintomas psiquiátricos anteriores. Em muitos casos, contudo, o início é insidioso e se apresenta em uma criança já com vários anos de dificuldades envolvendo hiperatividade, transtorno de ansiedade da separação ou sintomas depressivos intermitentes. De acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV para transtorno depressivo maior, pelo menos cinco sintomas devem estar presentes por um período de duas semanas. Entre os sintomas necessários estão:
Um humor deprimido ou irritável;
Perda de interesse e prazer;
Fracasso da criança em obter os ganhos de peso esperado;
Insônia ou hipersonia diária;
Agitação ou retardo psicomotor, fadiga diária ou perda de energia, sensações de inutilidade ou culpa inapropriada, capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se e pensamentos recorrentes sobre morte.
Esses sintomas devem produzir comprometimento social ou escolar.
Transtorno bipolar I: o transtorno bipolar I raramente é diagnosticado em crianças pré-púberes, já que os episódios maníacos são incomuns nesta faixa etária, mesmo quando sintomas depressivos já apareceram. Em geral, um episódio depressivo maior antecede um episódio maníaco em um adolescente com transtorno bipolar. Entretanto, quando um episódio maníaco clássico aparece em um adolescente, ele é reconhecido como uma nítida mudança a partir de um estado preexistente e frequentemente apresenta-se com delírios grandiosos e paranoides e fenômenos alucinatórios. De acordo com o DSM-IV, os critérios diagnósticos para um episódio maníaco são os mesmos para crianças e adultos.
Os critérios diagnósticos para um episódio maníaco incluem um período distinto de um humor anormalmente elevado, expansivo ou irritável que dura, pelo menos, uma semana ou por qualquer tempo, se a hospitalização torna-se necessária. Durante o período de perturbação do humor, pelo menos três dos seguintes sintomas significativos e persistentes devem estar presentes: autoestima inflada e grandiosidade, necessidade de sono diminuída, pressão para falar, fuga de ideias ou pensamentos que correm, distração, aumento da atividade dirigida ao objetivo e excessivo envolvimento em atividades prazerosas que podem resultar em consequências funestas.
A perturbação do humor é suficientemente grave para causar comprometimento acentuado e não se deve ao efeito direto de uma substância ou de uma condição médica geral. Em geral, quando episódios maníacos aparecem em um adolescente, eles frequentemente são acompanhados por aspectos psicóticos e a hospitalização é necessária. Os delírios e alucinações dos adolescentes podem envolver noções grandiosas de poder, valor, conhecimento, família ou relacionamentos. Delírios persecutórios e fuga de ideias são comuns.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/33190/diagnostico-de-transtornos-do-humor-na-infancia-e-na-adolescencia?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47960278&utm_campaign=Top%2010%20-%20063%20-%20Psicologia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

Pedagogia Libertadora

Vinculada às propostas de educação de Paulo Freire. Esta tendência progressista de educação foi construída a partir dos trabalhos com educação popular, na maioria das vezes não amarrada ao ensino escolar. Contudo, muitas das propostas sugeridas por esta tendência tornaram-se referências para o processo de reflexão e crítica das práticas pedagógicas desenvolvidas pela educação formal. Por sua vez, é fundamental explicitar que a pedagogia libertadora entende que a educação tem um papel primordial de transformação da sociedade, iniciando já nas relações sociais estabelecidas em seu campo.
A relação professor-aluno é ressignificada, ou seja, "quando se fala na educação em geral, diz-se que ela é uma atividade pela qual, professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social”. (LIBÂNEO, 1994, p. 64).
O método de Paulo Freire, referência da Pedagogia Libertadora, tem por princípio a certeza de que a educação é um ato político, de construção do conhecimento e de criação de outra sociedade - mais ética, mais justa, mais humana, mais solidária. A educação deve ser uma busca permanente em favor das classes oprimidas, luta pela liberdade e igualdade.
Para isso, é fundamental entender que o aluno - cidadão - é o agente principal do processo pedagógico, sem com isto desconsiderar o educador, que também deve aprender a ser sempre aluno, pois ambos ensinam e aprendem nos espaços de construção do conhecimento. O diálogo entre os diversos agentes envolvidos nas ações educativas, assim como o processo de construção dos temas geradores, para permanente identificação dos problemas sociais e busca de sua superação é a essência do método freireano.
Paulo Freire, reconhecido como pai da pedagogia crítica, compreende que a ação educativa tem que estar garantindo as mudanças da sociedade e, para tal, torna-se fundamental uma incorporação da perspectiva dialética na educação.
Para Freire, segundo Shmied- Kowarzik (1983) existe: “Uma relação originária entre dialética e diálogo e define a educação como a experiência basicamente dialética da libertação humana do homem, que pode ser realizada apenas em comum, no diálogo crítico entre educador e educando, e entende que a dialética exige não somente do educador uma ação criadora própria, mas, simultaneamente, na inclusão prática da atividade educativa na experiência continuada do trabalho educacional com os educandos”. (SHMIED-KOWARZIK, 1983, p. 69-70)
Paulo Freire é sem dúvida alguma: “Um educador humanista e militante. Em concepção de educação parte-se sempre de um contexto concreto para responder a esse contexto. Em Educação como prática da liberdade, esse contexto é o processo de desenvolvimento econômico e o movimento de superação da cultura colonial nas 'sociedades em trânsito'.
O autor procura mostrar, nessas sociedades, qual é o papel da educação, do ponto de vista do oprimido, na construção de uma sociedade democrática ou 'sociedade aberta'. Para ele, essa sociedade não pode ser construída pelas elites porque elas são incapazes de oferecer as bases de uma política de reformas. Essa nova sociedade somente poderá constituir-se como resultado da luta das massas populares, as únicas capazes de operar tal mudança”. (GADOTTI, 1996, p. 83-84).

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/32708/pedagogia-libertadora?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47954865&utm_campaign=Top%2010%20-%20063%20-%20Educacao%20e%20Pedagogia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

27 de março de 2013

Quando Aprender e como Aprender Inglês?

POR: TereSA ANNE THOMPSON

A resposta não é tão complicada como parece. O importante é aprender de algo do inglês que seja da sua realidade, ou seja, algo relevante para você. 
Nós, quando adultos e multitarefados, só conseguimos aprender algo que vemos como prático no nosso dia-a-dia. Se eu ensinar inglês para um engenheiro, usando vocabulário e textos somente de nomes de roupas e tipos de comida, isso não será interessante.
Dessa forma, é preciso ensinar inglês num contexto em que a pessoa vive. As pessoas aprendem o que é relevante para elas. Muitas pessoas me perguntam qual a melhor idade para aprender inglês. Na infância e adolescência é mais rápido, mas tudo depende mesmo da pessoa e de sua força de vontade. 
O importante é lembrar que nunca é tarde para aprender! O importante é aprender um pouco a cada dia, de forma constante. We must become the change we want to see. (Nós temos que nos tornar a mudança que gostaríamos de ver.) - Mahatma Gandhi

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/artigos/11963/quando-aprender-e-como-aprender-ingles?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=48780751&utm_campaign=Top%2010%20-%20064%20-%20Idiomas&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb

Por que Educação Sexual na Escola?

“Quer nós queiramos ou não, a educação sexual está acontecendo nas escolas. Atrás das portas, nos banheiros, no grafite, na pornografia e através de atitudes de professores que não têm o menos preparo para lidar com esse tipo de solicitação”. (Suplicy,1983, p.49). 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (Brasil,1990) é um instrumento legal que visa garantir os direitos e deveres de cidadania às crianças e adolescentes. Determina à família, à sociedade e ao Estado a corresponsabilidade pela proteção integral das crianças e dos adolescentes. Ou seja, fazer valer os direitos já descritos na Constituição Federal. 
Assim, o artigo 227 da Constituição Federal (Brasil, 1988) preconiza que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (CF/1988). 
Os direitos acima relatados, por si só, já definiriam a educação sexual como um direito a ser mantido. A sexualidade é a vivência das relações e da saúde. Porém, têm-se, ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), cuja proposta é a inclusão da Orientação Sexual como tema transversal a ser abordado em sala de aula. O tema transversal é definido como um assunto a ser trabalhado em todas as disciplinas (não apenas biologia como de costume). Assim, os PCNs sugerem que o assunto sexualidade seja trabalhado em todas as disciplinas, sempre que uma oportunidade aparecer. Por isso, é importante que os(as) professores(as), de todas as disciplinas, abordem questões sexuais nas salas de aula cotidianamente. (MEC/SEF, 1997) 
Infelizmente “o fato de temas relacionados à sexualidade constarem dos programas não é garantia de que o assunto será abordado e, menos ainda, que o será de forma aberta e participativa” (GTPOS, 1994, p. 04). 

Dados e Fatos 
Foi realizada pelo Ministério da Saúde (2009), a pesquisa "Retrato do Comportamento Sexual do Brasileiro". Com a amostra de 8 mil pessoas, mostrou que 35,4% dos brasileiros fizeram sexo antes dos 15 anos de idade. Sendo que, 39,1% da população entre 15 e 24 anos não usou preservativo na primeira relação sexual. (Ministério da Saúde/2009). 
Dados alarmantes do Estudo Epidemiológico Aids/DST, também do Ministério da Saúde, divulgados no ano de 2010, indicam, ainda, que 170 mil casos notificados de Aids no Brasil correspondem a adolescentes, portadores de 13 a 19 anos de idade. O número é equivalente a 30% dos casos notificados de Aids no país em todas as faixas etárias. E, ainda, que o numero de casos de Aids entre as meninas é maior que entre os meninos. (Ministério da Saúde/2009). 
Sendo assim, é fato que crianças e adolescentes estão descobrindo a sexualidade e os limites do próprio corpo cada vez mais cedo. Por isso é importante o foco na educação sexual. É preciso passar a informação sem reforçar mitos e preconceitos e possibilitar o diálogo da forma mais aberta e tranquila possível. Isso deve acontecer tanto na escola quanto em casa. 
O ensino nas escolas pode enfatizar tanto a questão do prazer quanto a do direito ao livre exercício da sexualidade. O mais importante é que as informações sobre sexualidade humana sejam repassadas às crianças e aos(às) adolescentes com a clara intenção de conscientização. 
Por fim, todos esses dados e fatores, por si só, corroboram para o direito e a real necessidade da educação sexual.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/37903/por-que-educacao-sexual-na-escola?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=48781960&utm_campaign=Top%2010%20-%20064%20-%20Psicologia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qp.rmch5mcl.j.w.zsx.w.zyl.wb