2 de dezembro de 2011

Justiça Federal Derruba Idade Mínima de 6 Anos para Entrar na Escola

A Justiça Federal em Pernambuco determinou a suspensão de resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que impedia a matrícula de crianças menores de seis anos no ensino fundamental. O pedido, em caráter liminar, foi feito pelo Ministério Público Federal no estado. Ação semelhante também foi proposta nesta semana pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Segundo o parecer do CNE, aprovado em 2010, o aluno precisa ter seis anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental - caso contrário deverá permanecer na educação infantil. Na decisão, o juiz Cláudio Kitner destaca que a resolução "põe por terra a isonomia, deixando que a capacidade de aprendizagem da criança individualmente considerada seja fixada de forma genérica e exclusivamente com base em critério cronológico".
O magistrado argumentou que permitir que uma criança que completa seis anos seja matriculada e impedir que outra que faz aniversário um mês depois não o seja "redunda em patente afronta ao princípio da autonomia". A decisão também questiona a base científica para definição da idade de corte.
De acordo com o CNE, o objetivo da resolução é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. O colegiado defende que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental sem o desenvolvimento intelectual e social necessário à etapa.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/23/justica-federal-derruba-idade-minima-de-6-anos-para-entrar-na-escola.jhtm

10 de novembro de 2011

Luto Infantil

Como dizer à criança que uma pessoa morreu, principalmente se esta for muito próxima?

Este ano de 2011 ocorreu a maior tragédia climática do país, quase mil pessoas morreram em consequência da grande chuva que caiu sobre a região serrana do Rio de Janeiro. Através dos noticiários vimos pessoas desesperadas que perderam casas, outros bens e o pior, perderam entes queridos. Ficamos com o coração apertado apenas de ver as cenas do sofrimento destas pessoas acometidas por essa tragédia e são nesses momentos que percebemos que somos tão vulneráveis e um dia a morte virá para todos.
Para nós adultos não é fácil o processo do luto e para a criança? Como dar a notícia de falecimento de algum ente querido para ela? É indicado levá-la ao enterro? como a família pode ajudá-la? Estas e outras perguntas serão esclarecidas através desse artigo para que possamos estar preparados e bem orientados nesses momentos difíceis nas nossas vidas.

Como dizer à criança que uma pessoa morreu, principalmente se esta for muito próxima?
Quando uma morte ocorre a informação deve ser dada à criança por uma pessoa que tenha uma história de envolvimento e confiança com ela (o pai, a mãe, um tio ou uma tia próximos), assim, a criança se sentirá mais segura e receberá o acolhimento necessário.
A informação deve ser dada de forma verdadeira, simples e direta. É um momento muito difícil e, portanto, pode ser dito entre lágrimas, pois com este gesto a criança vivenciará seu luto junto ao dela. A família pode e deve expressar a tristeza nesta situação dizendo frases como "estou muito triste porque papai/mamãe/vovô morreu". Desta forma, a criança aprenderá a expressr seus sentimentos.
Lembre-se caso a criança tiver dúvidas é imprescindível responder às questões o mais simples e honestamente possível. Porque se você diz para uma criança pequena que "o vovô está dormindo para sempre", ela pode passar a ter medo de dormir. Estas histórias não respondem a dúvida da criança o que pode prejudicá-la, pois ela poderá fantasiar nesta lacuna o que não foi dito. Se a pergunta for "mamãe, o que aconteceu com o titio que morreu?" você pode responder de acordo com sua crença ou religião, o que gerará conforto para a criança.

Como a criança pode reagir diante da morte de um ente querido?
Quando a criança perde uma pessoa querida de sua família ela fica triste, confusa. O importante é que, passado este momento de crise, ela volte a sentir-se segura e bem cuidada. Pode ocorrer que, nas semanas seguintes à perda, a criança sinta grande tristeza ou siga acreditando que o familiar que morreu permanece vivo, principalmente se ela for bem pequenina.
Outras reações que a criança pode demonstrar são: inicialmente negar que a morte ocorreu; tornoar-se agressiva, irritadiça ou culpar a pessoa que mrreu, por deixá-la; pode ficar deprimida ou regredir no comportamento de acordo com sua idade; tornar-se hostil ou pode temer ou desejar a morte. Um comportamento também comum é o medo dos pais ou responsáveis morrerem, por isso pode ter pesadelos, medo de ficar sozinha, pois na verdade pode existir o medo de ser abandonada. Ressalta-se que se estas manifestações persistirem é importante levá-la ao psicólogo, principalmente se a criança apresentar concomitantemente dificuldade de aprendizagem, isolamento social e psicossomatizações.

Como a família pode ajudar a criança nesse processo do luto?
A reação da criança ao luto está bastante relacionada com a forma que os pais ou pai sobrevivente e outros parentes abordarão esra questão com ela nas semanas e meses que sucederão a perda. O esclarecimento das dúvidas da criança, o diálogo honesta e aberto irá passar a segurança que a criança precisa.
A criança também tem a necessidade de enlutar-se para aceitar que essa perda ocorreu e continuar a vida. Por isso, deixe que a criança chore e expresse sua tristeza. Mostre que é permitido falar sobre a pessoa que faleceu, mesmo quando a criança é muito pequena. Acompanhe a criança dando muito amor, diga que daqui um tempo essa tristeza vai passar e dará lugar à saudade. Vivenciem o processo de luto.

A família sem querer pode dificultar o processo de luto da criança?
Infelizmente sim. Quando o adulto oculta dela a verdade sobre a morte, pode deixá-la confusa e desamparada, pois possivelmente perceba que algo acontecceu e que todos estão agindo de forma diferente.
Outra atitude que dificulta o luto infantil é quando os familiares da casa não expressma seus sentimentos de tristeza e pesar. Muitos acreditam que "não podem chorar perto da criança", dessa maneira a criança~pode pensar "ninguém está triste pela morte da minha mãe", além desse tipo de pensamento quando a criança quiser chorar ela poderá se sentir mal, pois "ninguém chora na casa, então também não devo". Uma vez que a criança não expressa seus sentimentos pode haver uma psicossomatização, as mais comuns são: dermatoses, dores e cabeça e dores abdominais.
O contrário também é prejudicial. Pais ou o sobrevivente responsável pela criança que chora na maior parte do tempo, ao ponto de não conseguir passar afeto e segurança, que deixar de fazr as atividades diárias e atividades sociais por se sentirem muito tristes, etc. Neste caso é ondicado um acompanhamento profissional para que esse adulto seja tratado e não prejudique o luto da criança.

Devemos levar a criança ao enterro?
Depende da idade. Criança pequena não é aconslhável ser levada ao enterro, principalmente se o enterro for um acontecimento com pessoas bastante emotivas, gritando, havendo desmaios e muita comoção, isso poderá ssutá-la e não será uma experiência psicológica proveitosa.

Considerações Finais
A morte faz parte da vida. Ela é um evento natural e inevitável. Aprendemos muito no processo de leaboração do luto e a criança também te essa oportunidade. Aquela tristeza tão profunda aos poucos passará e dará lugar ao pesar e a saudade. A dor passa e essa certeza nos conforta. A vida precisa continuar, talvez de uma forma diferente, mas é necessário prosseguir. A criança faz isso muito bem. Depois deste desastre terrível já podemos veer as crianças novamente brincando, sorrindo e dia a dia superando. Vamos aprender a prosseguir.

Jaqueline Pinto - Psicóloga - Revista Planeta Kids - Junho de 2011. (COM ADAPTAÇÕES)

3 de outubro de 2011

Coitadinho, tão estressado!

Por Cláudio de Moura Castro

A Senhora Deborah Stipek se preocupa com o stress dos seus alunos que tentam entrar em universidades hipercompetitivas. Poderiam ser mais felizes e tão bem-sucedidos se fossem para outras com menos nome. Corretamente interpretado, é um comentário pertinente. Contudo, ela é diretora do Departamento de Educação de Stanford e a nota saiu como editorial na revista Science, ambos prestigiadíssimos. Há o risco de ser mal interpretada no Brasil, onde alguns festejam as desculpas para a malandragem. Dito e feito, foi isso que lemos na nossa imprensa.Entendamos o stress. Sentindo a ameaça de ser comido por uma onça, o corpo reage, reajustando o fornecimento de energia para cada órgão e preparando-se para fuga ou a luta. Hoje há menos perigos físicos, mas a reação é a mesma, diante de uma ameaça, seja o medo de levar bomba na escola ou perder a promoção. Porém, os caminhos do stress são tortuosos (além do que poderíamos explicar aqui). Em primeiro lugar, o que causa stress não é a ameaça em si, mas nossa insegurança de lidar com ela. Pesquisas mostraram baixo stress em advogados defendendo causas difíceis, o qual virava alto stress diante do trânsito engarrafado. Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo seu relatório. Supressa! O stress só aparece na delegacia, absolutamente segura. A lógica é cristalina. O advogado passou anos se preparando para lidar como stress dos tribunais, mas não os imponderáveis do trânsito. O mesmo ocorre com o policial. Tomar facas é sua profissão. Escrever um relatório que pode ser criticado por seus superiores é terreno pantanoso.Em segundo lugar, stress não é necessariamente uma coisa ruim. Pode ser boa. O ato de criação pode ser estressante. Tarefas desafiadoras podem ser estressantes e boas. Portanto, evitar o stress pode significar distanciar-se de realizações. Entras nas universidades de primeira linha é dificílimo. Mas é nelas que se concentram as melhores cabeças e de onde saem as melhores ideias e inovações. É por isso que ouvimos falar tanto de Harvard ou Stanford. Aliás, a professora Stipek trocaria seus orientandos por outros, de universidades mais fáceis?Voltando à escola, o stress não tem a ver com o número de horas de estudo ou com a dificuldade do assunto ou sua chatice – mas com a falta de preparação para lidar com isso. Um coreano pode passar doze horas estudando, todos os dias, sem stress, pois é seu hábito. Um brasileiro que estuda dez minutos por dia vai ficar estressado se tiver que estudar meia hora. Uma pesquisa curiosa ilustra a desconexão entre o stress e suas causas. Verificou-se que alunos asiáticos ficavam estressados quando tiravam notas ruins, trazendo a vergonha à família e pondo em jogo sua reputação. Em contraste, americanos ficavam estressados quando tiravam notas boas, pois eram malvistos pelos colegas e xingados de nerds. Sofrer com o stress não é uma fatalidade. A solução é aprender a lidar com ele, como fazem os advogados e policiais citados. Achar que os alunos estão estressados porque estudam demais é parte do cacoete que explica nossos péssimos resultados nos testes internacionais.Em uma pesquisa que realizei, foi possível notar que os alunos do supletivo dedicavam mais horas à televisão por dia do que ao estudo durante toda a semana. Outra pesquisa mostrou que, quanto mais elevada a série, menos o número de horas de estudos diários – com maior maturidade, deveriam estudar mais. Mesmo às vésperas do vestibular, as horas de preparação são poucas, até no ensino privado. Os números mostram: nossa educação combina uma jornada escolar curta com míseros minutos estudando em casa. É o pior dos mundos.Previsivelmente, o editorial da Science logo despertou o instinto maternal nos nossos luminares: coitadinhos dos nossos alunos, tão estressados! Mas está errado, se há stress, não é por excesso de dedicação, por horas demais diante dos livros, mas por falta de hábito de estudar. Estressado é quem nunca estudou direito e, de repente, ouve dizer que para passar no vestibular é preciso mudar de vida. A solução não deve ser estudar pouco ou buscar um curso fácil, mas aprender a estudar e aprender a lidar produtivamente com o stress.

Fonte: http://jorgewerthein.blogspot.com/2011/08/coitadinho-tao-estressado-por-claudio.html

É Só uma Faculdade, Gente!

Por Rosely Sayão

Qualquer curso pode ser feito por qualquer jovem. Mesmo. De preferência, um que não o faça sofrer muito.

Neste momento, muitos jovens estão preocupados ou ansiosos em demasia com o que os espera no futuro próximo em relação aos estudos. São eles os que irão iniciar o ensino médio no próximo ano letivo e os que estão prestes a terminar o mesmo ciclo. O motivo? A escolha que terão de fazer para o ingresso na faculdade. Eles acreditam existir um curso -UM!- que dará sentido à vida profissional deles. A escolha que farão terá de ser, portanto, exata, precisa. Não podem errar, não podem vacilar, não podem hesitar. Essa decisão, tomada perto dos 17 anos, deverá ser definitiva.
E dá-lhe orientação profissional, vocacional e coisa que o valha. Apesar disso, bem perto dos 45 minutos do segundo tempo, a maioria deles estará indecisa. E mesmo os que fizerem uma escolha duvidarão dela rapidamente. Cerca de 40% dos universitários desistem do curso que escolheram no primeiro ano da faculdade. O que foi que fizemos com os jovens para que eles caíssem nessa roubada? Contamos historias fantásticas a respeito da vida adulta profissional, construímos fábulas muito bem estruturadas sobre a vida e o trabalho, apontamos o êxito como meta de vida, associamos prazer no trabalho com felicidade, não é verdade? Isso sem falar no conto da vocação.
E eles sofrem com as dúvidas mais do que certas que surgem nessa hora. Claro! Em um mundo com tantas profissões novas somadas às tradicionais mais as já desgastadas etc., o que priorizar? Depois, como reagimos quando eles entram na faculdade e não conseguem se comprometer mais com os estudos nem dar sentido ao que estão fazendo e comunicam isso de maneira um tanto quanto desajeitada? Sentimos pena deles por terem de fazer uma escolha tão importante na vida assim, precocemente.
É por isso que virou moda, na faixa de população com alto poder aquisitivo, fazer o filho tirar um ano sabático antes de escolher a faculdade e prestar o vestibular.
“É um tempo bom para amadurecer”, me disse um pai. Mas não é justamente para isso que serve toda a adolescência? Então, por que fizemos tanta pressão nos primeiros anos da vida deles? Por que exigimos que eles rendessem nos estudos na fase em que deveriam brincar? Talvez o sabático seja uma compensação que queremos oferecer em relação aos anos de infância que roubamos deles, não é verdade? O fato é que esses filhos que foram jogados no mundo do conhecimento sistematizado ainda na primeira infância, fortemente poupados da realidade o tempo todo, impedidos de crescer na segunda parte da infância e abandonados aos seus caprichos na adolescência não conseguem nem sequer enxergar o mundo em que eles vivem. Esse mundo, que muda tão rapidamente, tão pleno de diversidades, complexidades e possibilidades, permite um leque enorme de trabalho dentro de uma mesma profissão. Então, por que tanto drama para escolher um curso?
Qualquer curso pode ser feito por qualquer jovem. Qualquer mesmo. De preferência, um que não imponha a ele sofrimento demais considerando suas habilidades, seus interesses e suas preferência pessoais. E depois? Ora, chegada a maturidade, sempre há saídas virtuosas e honrosas para qualquer um. É só uma questão de comprometimento, de responsabilidade consigo mesmo, de esforço e perseverança. Mas tudo isso tem sido uma moeda rara na atualidade. Vamos facilitar a vida dos mais novos, vamos tornar essa escolha menos importante. Um curso universitário é só um curso, apenas isso. Jamais será definitivo na vida de alguém. Fazer o curso do começo ao fim, com todas as dificuldades, os dissabores e as frustrações encontrados no percurso é que pode ser algo valioso para o amadurecimento do jovem, muito mais do que o curso escolhido.
Simples assim.

Fonte:http://www.sonhosdecrepom.com.br/v1/2011/09/e-so-uma-faculdade-gente/

28 de setembro de 2011

Aquisição e Desenvolvimento da Leitura

A Construção do Leitor (0 a 3 Anos)
O leitor começa a se construir ainda bebê, na própria casa e na rotina familiar. Quando vê alguém folheando páginas, interessa-se, já demonstrando prazer e curiosidade. é através do som e do movimento das folhas sendo passadas que ele, pela primeira vez, se aproxima da leitura. Também será atraído pelas cores das imagens. Quando começa a perceber figuras e identificar cenas familiares, já é um leitor em construção. É comum, nesse momento, que amasse e rasgue as páginas. é também quando, delicadamente, deve-lhe ser ensinado o cuidado com o livro, sem que este seja tomado de suas mãos.
Na escola maternal, os livros devem ter apoio na imagem. Ainda é a fase da não leitura, quando a criança gosta de ouvir histórias de sua vida. Demonstrando suas primeiras noções de identidade, gosta de se reconhecer como herói e de reconhecer tudo o que lhe é familiar, como seus brinquedos e objetos. Aos poucos deixa de aceitar coisas muito simples, quer detalhes curiosos e engraçados. Através das figuras do livro, ela começa a inventar histórias. Também gosta de ouvi-las, contadas ou lidas, desde que sejam curtas e referentes à sua própria experiência.

O Leitor da Educação Infantil (3 a 6 Anos)
Nessa fase, a construção do leitor se acentua. Ele é capaz de selecionar os livros que o atraem. Continua gostando de ouvir histórias e gosta de repetição de suas preferidas. Aos 3 anos, ainda vive o jogo do exercício (isto é, a repetição de ações,na qual otém o prazer advindo da situação). Os livros continuam a interessá-lo através do reconhecimento de suas vivências. É o que procura na história e na imagem, não se interssando ainda por sit~uações novas. O esquema coproral o fascina, pelo reconhecimento do próprio corpo. Por volta dos 4 ou 5 anos, entra na fase dos jogos dramáticos. Passa a gostar de personagens e animais, a se interessar pelos fenômenos da natureza, como a chuva ou o vento. Frases que repetem elementos (como nas histórias cumulativas), sãos onomatopaicos são de seu agrado. Procura histórias de circo, zoológico, bichos de estimação. Meios de transporte, locais, profissões, desde que se relacionem com ele e com sua vida, também o interessam. Passa a apreciar as travessuras dos personagens e é atraído, em histórias ainda singelas, por alguns conflitos como o do gato e o rato e Chapeuzinho e o Lobo.
No final dessa fase, já está em contato com a alfabetização. está tentando ler e deve ter à disposição livros simples e fáceis, onde possa fixar suas habilidades ainda precárias. Esses livros - que manuseará sozinho - devem ter letras ou tipos gráficos grandes, frases curtas e estruturas gramaticias simples. Mas ao mesmo tempo é um ouvinte de histórias, que o professor lê para ele. As histórias lidas pelo professor - numa etapa ainda inicial da leitura compartilhada - não precisam ter tipos gráficos ou letras grandes, nem frases tão curtas. Mesmo palavras mais difíceis não devem ser evitadas, nesse leitura intermediada. é uma maneira de ir a criança se familiarizando com a língua escrita e o padrão culto da linguagem. Nessa fase, interessa-se por mitos e fantasias, como bruxas, fadas, duendes e gigantes. por outro lado, gosta também de máquinas (computadores, TV, máquinas malucas), vendo a máquina como instrumento que muda e transforma as coisas. Em geral, desde os cinco anos, já tem noção do universo (planetas, seres extraterrestres) e já se aproxima de algum tipo de ficção científica.

O Leitor dos Primeiro, Segundo e Terceiro Anos (6 a 8 Anos)
A crinaça ainda está na fase inicial da leiturização. Mesmo no segundo ano, não é um leitor autônomo. A leitura pode ser embaraçada se o contexto e/ou as imagens não apresentarem pistas suficientes para a apreensão de palavras ou expressões não familiares ao leitor.
Nessa faixa de idade, já gosta de aventuras, conflitos que pressupões personagens antagonistas, desafios, histórias de medo e sustos, quanod o medo deve ser superado. Aprecia o humor sadio e mergulha, a partir dos 8 anos, na idade de outro da fantasia. é quando mais se fascina com histórias maravilhosas.

O Leitor do Quarto e do Quinto Ano (8 a 10 Aos)
Sua leitura já é sintática. É capaz de ler e compreender porções complementares de textos de leitura fácil. O apoio da ilustração ainda é importante.
A criança começa a se interessar por ecologia e problemas sociais. Já curte temas mais tristes e românticos, embora precise sempre de ter reforçadas sua esperança e a celebração da vida. É nessa fase que começa a se diferenciar o gosto de cada um dos sexos. Meninas se ligam mais em histórias de princesas e nos temas de amor. Meninos se inclinam pelos esportes, aventuras com mais ação, ficção científica.

O Leitor do Sexto e do Sétimo Ano (10 a 12 Anos)
É a fase do desenvolvimento da leitura, passando da leitura sintática para a crítica. Já deve haver maior extensão e complexidade dos textos.´Pré-adolescente, é atraído pelos temas ligados a esse momento que vive: a passagem da infância para a adolescência, que acontece mais precocemente com as meninas. Eles ainda gostam de ação e aventura, e as garotas são mais adeptas das histórias de amor. os garotos, nessa idade, também são sucetíveis ao tema, mas resistem a um tratatmento açucarado. Problemas sociais, principalmente quando podem localizá-los no seu dia a dia, merecem sua reflexão.

O Leitor do Oitavo e do Nono Ano (12 a 14 Anos)
Já é capaz de realizar a leitura crítica. Assimila ideias, que elabora a partir da própria experiência em confronto com sua leitura. Conflitos, de natureza psicológica e social, proporcionam debates e posicionamentos do jovem frente à vida e ao mundo. Pode, aos poucos, ser apresentado a uma literatura de teor mais adulto e contemporânea, evitando-se textos mais herméticos e que exijam uma maturidade e uma experiêcia que ainda não detém. Às vezes, um livro de que o professor tanto gosta, pessoalmente, ainda não vai interessar a maior parte de seus alunos. É preciso esperar o momento adequado para que o objeto da simpatia do professor não se torne o da antipatia de um aluno ainda não preparado para o seu pleno desfrute. O leitor de mais de 14 anos está, em tese, capacitado a uma leitura crítica e independente.
Progressivamente, deve ir sendo apresentado à leitura adulta e, cuidadosamente, aos textos de nossos autores clássicos. Os gêneros da narrativa devem ser familiarizados através de sequência crônica - conto - novela - romance. Os poemas devem ser introduzidos a partir de autores contemporâneos e que falem do quotidiano ou dos sentimentos universais.

Fonte: Catálogo Editora Dimensões 2011/2012

Promoção da Leitura na Escola

Indicação de Leitura
É prática comum, em nossas escola, a indicação pelo professor de um livro para uma leitura bimestral, acompanhada de uma série de atividades. Essa leitura coletiva permite uma base comum a todos os alunos, principalmente quando seguida de debates, que proporcionam a troca de experiências, muitas vezes, como projeto interdisciplinar.
Para que a escolha não seja vista como imposição do professor, obrigação que prejudica o prazer de ler, é aconselhável ter em conta os interesses dos alunos, ou pelo menos da maioria. Os alunos podem opinar ou participar dessa escolha, a partir de uma apresentação pelo professor de dois ou mais títulos, pela leitura de trechos ou um resumo da situação tratada. Tendo sua opinião levada em conta, a classe se sentirá mais motivada.
É interessante que a atividade proposta em função da leitura seja feita em grupos, com uma participação cada vez mais envolvente do aluno. Algumas sugestões: teatralização, maquete, mapas dos locais de ambientação da história, produção de textos (modificando o final da história ou transpondo-a para outra época ou lugar), transformação dos fatos tirados do livro em um jornal, sob a forma de reportagens, artigos, entrevistas fictícias com os personagens.
Além dessa indicação de obras para a leitura mais coletiva, é importante que o professor estimule a leitura autônoma e de escolha livre e pessoa, com o objetivo de pura ficção, e para o qual são planejadas atividades bem mais livres, de conversação, ou outras de escolha do aluno.

Biblioteca da Escola
Além de ajudar o launo a desenvolver de estudo e eampliar seus estudos através de pesquisas, a biblioteca deve também proporcionar prazer. é aconselhável que tenha uma decoração alegre e convidativa, para que as pessoas gostem de estar ali. Painéis e cartazes devem mudar continuamente. Uma sugestão é acompanhar os acontecimentos importantes do calendário. Os próprios leitores podem participar dessa decoração, envolvendo a aula de Arte.
A biblioteca é o mehor lugar para se desenvolver o encontro interdisciplinar. Gincanas podem ser promovidas, a partir de certos temas, em que as respostas para as quetões do concurso estejam em determinados livros que o bibliotecário e os professores escolherão conjuntamente e deixarão bem visíveis para os concorrentes. Um exemplo: na comemoração do dia do Índio, serão separados os livros de História, Geografia, Literatura e mesmo obras de referência, como as enciclopédias. O professor de cada matéria propões uma questão, cuja a resposta está num desses livros. O professor de arte avalia desenhos ou pinturas sobre o tema, que também seriam sugeridos por uma leitura ou consulta a um livro de artes.
Também na biblioteca, a criança deve ter um livre contato com os livros. Deve ser estimulada a manuseá-loes, mesmo quando ainda não lê.
Os pequenos, acompanhados do professor, devem ter um momento de atividade na biblioteca. O professor lê para eles alguma história do interesse daquela faixa de idade. O bibliotecário também deve aprender algumas histórias suficientemente boas e envolventes e contá-las para os menores, instituindo a Hora do Conto.
A biblioteca, além dos momentos de recolhimento para a leitura individual, pode se transformar num centro de animação. filmes extraídos de obras literárias, vídeos sobre livros e a leitura podem ser utilizados na Semana do Livro ou da Biblioteca. Convidados podem vir conversar com leitores: escritores, ilustradores, editores, atores, pessoas que manipulem fantoches ou façam oficinas de leitura ou de atividades ligadas ao livro (dobraduras, massas de modelar etc.).
Uma boa biblioteca deverá envolver toda a comunidade escolar. Na medida do possível, deve ter também livros para os professores (de atualização e também de interesse geral), para os funcionários e para os país.
Uma atividade para aqueles alunos que espontaneamente procuram a biblioteca e já adoram ler: criar, nas horas de recreio, a figura do alno estagiário. Ele será um auxiliar do bibliotecário. Fará empréstimos, poderá sugerir leituras aos outros, participar da organização das exposições e dos painéis.
A biblioteca pode e deve ser um lugar onde pulsa vida, algo assim como o próprio coração da escola.

Cantinho de Leitura
Sempre que possível, é interessante que a turma conte com o Cantinho de Leitura, ao qual cada aluno tem acesso em qualquer momento livre. Essa oportunidade de folhear os livros, ler segundo seu tempo e seu gosto, é fundamental para a relação da leitura com prazer e liberdade.
Continuamos a dizer que a leitura se instala na vida das pessoas sobretudo na medida em que os livros e outros materiais de leitura estejam perto de seus olhos e de suas mãos.
O Cantinho da Leitura é uma boa estratégia para conseguir esse aproximação da criança com o livro.

A Poesia e o Teatro - Essenciais Também para a Criança
Na prática escolar, a presença da narrativa (histórias) é infinitamente superior à destes dois gêneros: poético e dramático.
A poesia e o teatro, no entanto, têm função importante na organização das experiências literárias das crianças.
Sobre a poesia: é um gênero que tem muito a ver com a própria criança, pela musicalidade e pelas metáforas. Além disso, é um gênero que evoluiu muito, apresentando hoje um componente de humor, ao lado do lirismo - o que agrada ao público infantil.
Quando o professor acha que a criança não se interessa por poesia, parece-nos que é o adulto que é quem tem dificuldade de entregar-se à experiência poética. O bom da poesia é que, para a criança especialmente, os elementos dela são favorecedores da leitura e da emoção.
Sobre o teatro: basta o leitor familiazrizar-se com as rubricas (informações e orientações do autor para facilitar a representação do texto) e perceber que elas funcionam como uma fala diferente de um narrador que não existe, e tudo fica fácil. Por serem todas dialogadas, as peças são ainda excelente experiência em torno da linguagem oral. Além disso, as peças que publicamos, pelo humor e simplicidade, prestam-se até a representação dos alunos, orientados por arte-educadores.

Temas Transversais
A grande característica da obra de arte é possibilitar muitos enfoques, decorrentes das experiências e da visão de mundo de cada leitor.
Quanto mais significativa uma obra, mais ângulos diferentes ela tem e mas reflexões propicia ao leitor.
Por isso, toda obra de arte (e sobretudo a literatura) é sempre transversal.
É fundamental que a escola ofereça aos alunos a oportunidade de contato com os mais diferentes gêneros (literários ou não), para que as habilidades de ler e de escrever se desenolvam plenamente.
É certo que muitas vezes a obra pode apresentar uma fusão de gêneros. É certo também que, na nova concepção de linguagem, os gêneros são quase infinitos. Mas uma classificação a partir de predominâncias é sempre possível.

A Questão da Faixa Etária
Propomos quatro grandes faixas de leitores: a) de Educação Infantil até o terceiro ano; b) de quarto e quinto ano; c) do sexto ano ao nono ano e d) Ensino Médio.
Mesmo criando apenas quatro faixas, sabemos que muitas obras de uma faixa podem perfeitamente ser utilizadas em outa, porque isso depende não só da experiência de leitura da criança como também das estratégias a serem adotadas na mediação de leitura de determinada obra. Por exemplo: uma história talvez difícil para a criança ler autonomamente pode muito bem ser ouvida e lhe ser extremamente agradável.
Outro ponto interessante ocorre com as histórias de imagens. São excelentes para os pequenos ou em fase de alfabetização, mas são extremamente interessantes para os alunos que já leem: a leitura da imagem evolui tanto quanto a do texto verbal. Portanto, podem e devem ser aproveitadas para crianças maiores. Do mesmo modo, muitas obras indicadas para o quinto ano podem proporcionar uma leitura muito agradável para os alunos do sexto ano. Ou pode ocorrer o contrário. Por isso, não descarte sem avaliação livros aparentemente aquém ou além da leitura dos alunos.

Fonte: Catálogo Editora Dimensão 2011/2012. COM ADAPTAÇÕES.

11 de junho de 2011

A Educação do Rico Versus a Educação do Pobre

Por Izabel  Sadalla  Grispino - Supervisora de Ensino Aposentada

A realidade educacional no Brasil é tema inquietante, a ser refletido por toda a sociedade brasileira. Realidade de duas faces: a boa educação para os ricos e a má educação para os pobres. Há décadas, Demerval Saviani, em seus livros, já denunciava a equivocada escola assistencialista, merendeira. São freqüentes e periódicas as citações de especialistas da educação sobre o decadente ensino das classes menos favorecidas.
O objetivo de toda escola deve ser o de tornar o aluno competente. A escola deve lutar, buscar os meios para realizar este objetivo, para dar aos alunos as ferramentas mentais de ação, a fim de que possam enfrentar o mercado de trabalho, hoje tão exigente. Nunca o livro didático foi tão necessário ao professor. A escolha de um bom livro poderá amenizar a situação do ensino público. Um livro que traga ao professor instruções detalhadas, que propicie experiências abertas, exercícios práticos, onde se possa praticar o construtivismo. A criança precisa freqüentar a boa escola, desde os primeiros anos de alfabetização, porque a aprendizagem é um processo em que uma etapa influi e explica a outra. A construção do conhecimento exige tempo, é preparação sistemática, gradual, encadeada, ligando os diferentes graus de ensino. Não é um simples “depósito bancário”, usando a expressão do educador Paulo Freire. Não adianta avançar etapas, se a aprendizagem não se concretizou. Hoje, temos bem clara a noção de que o importante não é a quantidade do que se ensina ao aluno, mas a qualidade do que ele aprende.
O desinteresse oficial por uma escola pública de qualidade se constitui em mecanismo de reprodução das desigualdades. Concursos de ingresso ao magistério público há, em que Secretarias de Estado observam com rigor a porcentagem de acertos e erros, aprovando os realmente capazes. Secretarias há em que, desconsiderando a má formação, rebaixam o nível de conhecimento, aceitam uma porcentagem de acertos inferior ou bem inferior ao que seria a média das questões, facilitando o acesso para abarcar o maior número de candidatos, mas não garantem, depois, a qualificação necessária ao padrão requerido pela época. Nessa acomodação política, o aluno pobre é o maior prejudicado, pois que tem aula com professores mal preparados, cuja efetividade não foi fruto de competência. O ensino fica, assim, nivelado por baixo.
Em publicação do texto: “Duas experiências de ensino estruturado”, Cláudio de Moura Castro, assessor da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano do Desenvolvimento, faz uma análise sociológica, cultural do Brasil, das últimas décadas e compara-o aos Estados Unidos. Ambos, diz ele, encontram dificuldades em “criar escolas capazes de oferecer um ensino de boa qualidade aos mais pobres e mais vulneráveis... têm escolas péssimas servindo a essa população”. Ambos têm grande desigualdade na distribuição de renda. Sendo que nos Estados Unidos “a maioria esmagadora é imensamente rica, embora tenha muitos bolsões de pobreza, sobretudo, nos centros urbanos”. No Brasil, ao contrário, temos “uma minoria muito rica e uma grande camada de pobreza, incompatível com nossa renda per capita”. O contraste entre Brasil e Estados Unidos está na grande diferença entre população rica e pobre. Se aqui poucos têm boa escola, lá a grande maioria a tem.
Cada povo tem a educação que o espelha e a nossa pouco nos engrandece.
O magistério é vocação sublime, abre caminhos de esperança, de sonhos, de realizações. O professor é pedra angular, a fundamental na construção do ser humano. Batalhar a educação é batalhar a vida no seu grau supremo da promoção humana e social. Ela é essência, ultrapassa a dimensão circundante do Homem, alcança a dimensão cósmica, quando então, entra em comunhão com a obra do Criador e se torna a grande responsável pelo desenvolvimento sustentável do planeta, pela continuidade de nossa mãe-Terra, em sua missão de gerar novas vidas. “O que acontece à terra, acontece aos filhos da terra” – Seattle, chefe das tribos indígenas Duwarnish – Canadá.
Vimos, em seqüência, espalhando sementinhas, que a seu tempo – esperamos – se revertam no nascimento de árvores frondosas. Outras sementes, juntando-se a estas, romper-se-ão em outras árvores, que, no seu conjunto, formarão o cerne, a frente robustecida de combate, com núcleos de influência, semeando permanentemente. Se cada um fizer a sua parte, o grande encontro virá e coroado da salvadora redenção.

Fonte: http://www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1393:a-educacao-do-rico-versus-a-educacao-do-pobre&catid=103:artigos-educacionais&Itemid=456 (COM ADAPTAÇÕES)

9 de junho de 2011

Dicas para o Aprendizado de Idiomas

1) A melhor maneira de memorizar vocabulário é criar situações para que você use no dia seguinte em uma conversação. Por exemplo, se você aprendeu a palavra ʺCARROTSʺ (CENOURA), tente começar uma conversa cujo assunto seja vegetais para que você possa usar a palavra ʺcarrotsʺ.


2) Para ter resultados no seu aprendizado de idiomas, tenha em mente estas dicas simples: pratique-o todos os dias; fale com alguém que você goste, que te provoque entusiasmo e motivação para conversar; evite falar sua língua nativa, policie-se para utilizar o que você está aprendendo, ou seja, traga este idioma para o seu dia a dia e finalmente procure ler a versão na língua que está aprendendo de tudo aquilo que você lê em sua língua mãe.


3)  Throw,Tough,though,thought, through,throughout...Em inglês muitas palavras parecem iguais, e soam muito similiares também... Como identificar? Procure o signifcado de cada uma, a pronuncía, para não pagar o mico de usar ʺjogar um pensamento fora! ʺ Throw out a thought!ʺ


4) Estamos sempre acostumados a fazer o sistema de escutar e repetir, mas tente algo mais eficaz. Escute a pergunta e alem de repetir tente responder, pois quando apenas repetimos não pensamos no idioma que estamos aprendendo, quando respondemos a pergunta nós exercitamos o raciocínio.


5) Encontre amigos para estudar idiomas em grupo.Você pode repetir o seu vocabulário na língua que estão aprendendo,  fazer suas tarefas juntos e ajudar uns aos outros com a gramática. Estudar com os amigos é simplesmente muito mais divertido.É também uma boa oportunidade para trocar idéias sobre o estudo em geral. Talvez seus amigos descobriram uma boa maneira de estudar de forma mais eficaz. Ou, quem sabe, talvez você possa aconselhar os seus amigos sobre este assunto.


6) Busque ler no idioma que está aprendendo: revistas, noticias, piadas, gibis. Qualquer coisa que te interesse no  te enriquecerá o vocabulário além de você comprovar que seus estudos estão te ajudando a entender a língua.


7) Converse consigo mesmo. Pratique falar mesmo quando não há ninguém por perto. Pegue um livro e tente lê-lo, assista filmes no idioma que está aprendendo. Faça comentários em páginas sociais ou escolha palavras aleatoriamente de um dicionário e traduza.


8) Está tendo dificuldades em aprender o novo idioma? Que tal se perguntar o principal objetivo do porquê você que quer aprender este novo idoma. Aprenda a gostar dele e busque procurar coisas que você goste para melhor aprender. Use as novas palavras no seu dia-a-dia, afinal "se você não quer esquecer então useʺ.


9) Uma das maneiras mais simples e rápida de aprender uma língua é não ter medo de cometer erros ao falar. Quanto mais você praticar falando com os outros o mais que você vai melhorar. Se você não sabe uma palavra que você está tentando explicar a alguém, tentar explicar a definição e, em seguida, a pessoa que você está falando pode ajudá-lo a lembrar da palavra.


10) É muito importante praticar todos os dias. Lembre-se que nem sempre a quantidade de horas de estudo determinam a quantidade de aprendizado. Seja qual for o tempo gasto nos estudos, o primordial é que esse tempo seja de qualidade. Isso vale para estudos em qualquer área.


11) Se você está estudando há algum tempo e sente que não desenvolveu como deveria, não desista. Você pode estar muito perto. Muitas pessoas desistem sem saber que estão muito perto de falar. As vezes não percebemos nosso próprio progresso, mas as outras pessoas percebem.


12) Se você estiver tentando entender algo que está sendo dito em um livro de curso de língua tentar ouvir o que está sendo dito e anotá-la. Primeiro ouvir a conversa enquanto olha para a transcrição. Faça isso umas duas vezes por dia por 2-3 dias. Depois de 2-3 dias ouvir a conversa e anote o que está sendo dito. Depois de ter terminado de escrever a frase para verificar se estavam corretos. Se cometemos algum erro anotá-las, assim você pode memorizar as palavras que você escreveu incorretamente.

15 de maio de 2011

O Bullying Sempre Existiu

Por Tom Coelho - Educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.

O bullying sempre existiu. Anos atrás as vítimas eram chamadas de CDFs, nerds ou puxa-sacos. Eram jovens que se sentavam nas primeiras fileiras de carteiras na sala de aula, prestavam atenção no professor e na matéria lecionada, inquiriam e respondiam perguntas, faziam o dever de casa e, consequentemente, tiravam boas notas. O contraponto era a “turma do fundão”, formada por rebeldes e descolados.
Os atos de bullying eram bem conhecidos. Desde o “corredor polonês”, onde vários estudantes se enfileiravam para escorraçar o alvo com alguns petelecos, tapas e breves pontapés, a chamada “geral”, até o famigerado “te pego lá fora”. A opressão era mais física do que psicológica, pois o constrangido tinha em sua defesa o fato de ser, normalmente, melhor aluno que seus agressores.
Claro que também tínhamos o assédio ao gordo, ao feio e ao varapau. Mas a questão é que estas ações eram contidas em si mesmas. As escolas mantinham “bedéis” para colocar ordem na casa e coibir atos de violência, sem falar que ir “parar na diretoria” era temido pela maioria dos alunos.
Contudo, se o bullying ocorresse, ao chegar em casa a vítima ainda iria ter com seus pais. Alguns poderiam dizer: “Não reaja, pois não é de sua natureza”, no melhor estilo “ofereça a outra face”. Já outros argumentariam: “Se apanhar de novo lá fora e não reagir, vai levar outra surra quando chegar em casa”.
Mas isso tudo são histórias de 30 ou mais anos atrás, tempos em que a educação era partilhada pela igreja, a família e a escola. A igreja católica se viu alvejada, no Brasil, pelo avanço dos evangélicos e outras religiões, de modo que passou a se preocupar mais com seu negócio do que com seus clientes. A família abandonou o modelo patriarcal, migrando para o nuclear. Agora a mulher trabalha fora, acumulando a chamada dupla-jornada, ou seja, cuidar de seu emprego e dos afazeres domésticos, sobrando menos tempo para dar atenção aos filhos. Esta nova rotina profissional levou à desagregação familiar. Assim, a educação foi entregue à tutela quase exclusiva da escola que, por sua vez, também se tornou um grande negócio.
Neste quadro, coloque como tempero os conflitos de valores, a influência da mídia e os novos paradigmas sociais. Agora temos alunos que não respeitam professores, colegas e até os pais, pois têm grande dificuldade de lidar com o conceito de hierarquia. O apelo ao consumo transformou pátios em passarelas, por onde desfilam roupas e celulares. Os péssimos hábitos alimentares promoveram o crescimento da obesidade contrastando com a ditadura da beleza. E a cereja do bolo: a comunicação pelas redes sociais que levam as vítimas à exposição instantânea e em larga escala.
A solução para amenizar o bullying não passa por mais regras, coerção e punição. Passa pelo resgate dos valores e a conscientização sobre o que é certo e o que é errado, tarefa esta da igreja, da família, da escola e também da sociedade.

Fonte: http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=12505

14 de maio de 2011

Para Pensar

"Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir" - Machado de Assis


"A leitura engrandece a alma" - Voltaire


"A leitura deve ser para o espírito como o alimento para o corpo, moderada, sã e de boa digestão" - Marquês de Marica


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes, terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história"  - Bill Gates


"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis" - Fernando Pessoa


"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe" - Tertuliano


"Mais vale a imaginação à inteligência" - Albert Einstein


"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta"  - Carl Young


"Nossas dúvidas são taidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar" - William Shakespeare


"Ninguém passa sozinho em nossa vida. Nem vai só, nem nos deixa só. Deixa um pouco de si mesmo e leva um pouco de nós mesmos. Há aqueles que levaram muito. Mas não há os que não deixaram nada. Essa é a responsabilidade da vida. E a prova evidente de que nada ocorre por acaso" - Saint-Exupèry


"A verdadeira liberdade não consiste em fazer aquilo que ser quer e, sim, aquilo que se deve. Pois essa é nossa verdadeira vontade" - Santo Agostinho


"É melhor amar com severidade que enganar com suavidade" - Santo Agostinho

"Um país se faz com homens e livros" - Monteiro Lobato

"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria" - Jorge Luis Borges

"O benefício mais importante da paciência consiste em sua ação como um antídoto poderoso ao mal da raiva, a maior ameaça à nossa paz interior e , consequentemente, à nossa felicidade. A paciência é o melhor recurso de que disposmos para nos defendermos inteiramente dos efeitos destrutivos da raiva. Pense bem: a riqueza não protege ninguém da raiva. Nem a educação, por mais talentosa e inteligente que a pessoa seja. A lei muito menos pode ser de qualque ajuda. E a fama é inútil. Só a proteção inteior do autoconhecimento evita que experimentemos o tumulto das emoções e pensamentos negativos" - Dalai-Lama

"Nas circunstâncias atuais, ninguém pode se dar ao luxo de acreditar que seus problemas vão ser solucionados pelos outros. Cada indivíduo tem a responsabilidade de ajudar a levar nossa família global para o rumo certo. Ter boa vontade não é o suficiente, é preciso nos envolvermos de forma ativa" - Dalai-Lama

"He who does not need to lie is proud of not being a liar" - Nietzsche

"If poverty is the mother of crime, stupidity is its father" - La Bruyère

"Many would be wise if they did not think themselves wise" - Graciàn

"Every truth has two faces, every rule two surfaces, every precept two applications" - Joubert

"O universo contém três coisas que não podem ser destruídas: a Existência, a Consciência e o Amor" - Deepak Chopra

"Para saber o que realmente é o amor, é preciso que você descubra que você é o amor" - Deepak Chopra

"A força que faz a vida se expandir é o desejo" - Deepak Chopra

"Quando um desejo segue o fluxo do amor, beneficia a vida como um todo" - Deepak Chopra

"Quando o desejo está bloqueado, o crescimento não pode acontecer naturalmente" - Deepak Chopra

"O que significa crescer? Significa deixar a vida renovar-se a qualquer momento" - Deepak Chopra

"O desejo é a maneira de o coração entrar em contato com o desconhecido" - Deepak Chopra

"O amor está em toda parte e em nenhum lugar ao mesmo tempo - como a Existência. Como Deus" - Deepak Chopra

"Hoje o seu amor depende de como você se sente e age. Amanhã, se você for afortunado, ele não dependerá de nada" - Deepak Chopra

"Quando o amor chega, você tem a impressão de que ele o encontrou. Na verdade, foi você quem se lembrou de procurá-lo" - Deepak Chopra

"O amor não é instável. Ele só vem e vai embora porque fazemos isso" - Deepk Chopra

O amor universal é a expansão do amor pessoaç. O amor pessoal é a concentração do amor universal" - Deepak Chopra

Amar outra pessoa é o mesmo que amar a Deus. A pessoa é a onda; Deus, o oceano" - Deepak Chopra

"A vida é um fluxo de amor que a mente separa em bom e mau. Nessa separação, ela cria o bem e o mal" - Deepak Chopra

"O amor pela qual você reza está tentando alcançá-lo a cada momento. Assim, peça o amor supremo, porque quando ele o alcançar, a sua bênção será infinita" - Deepak Chopra

"A pureza é o segredo da realização dos seus desejos. O coração mais puro atrai o amor supremo" - Deepak Chopra

"Todas as preces pedem amor, não importa o que pareçam estar pedindo. A cura é amor, um desejo profundo é amor, a atenção de Deus é amor" - Deepak Chopra

"Os desejos tornam-se realidade quando são abrigados silenciosamento no coração" - Deepak Chopra

"Não proclame os sonhos para o mundo - susserre-os para o amor" - Deepak Chopra

"O que o universo está fazendo neste exato momento? Espreitando cada desejo seu" - Deepak Chopra

"No amor, todas as coisas são renovadas" - Deepak Chopra

"A morte é uma ilusão. O mais próximo que ela chega da realidade é quando o amor está ausente" - Deepak Chopra

"A beleza que vôcê vê na vida é um reflexo da beleza que vê em si mesmo. O amor que sente na vida é um reflexo do amor que sente em si mesmo" - Deepak Chopra

"Se você deseja decifrar a natureza humana, examine atentamente os que ama e os que não amam" - Deepak Chopra

"Você quer saber se cresceu hoje? Então pergunte se amou alguma coisa nova" - Deepak Chopra

"O que é a verdade? O amor em ação" - Deepak Chopra


"Todos os erros do mundo surgem da crença no não amor" - Deepak Chopra


"Não anseie por um céu distante. Este mundo acrescido de amor é o céu" - Deepak Chopra


"Um barco navega para o leste e outro para o oeste, levados pelo mesmo vento. É a posição das velas e não a ventania que nos dá rumo. Como os ventos no mar, assim é o destino; e quando viajamos pela vida, é a posição da alma que decide seu rumo, não a calmaria, nem a rivalidade" - Ella Wilcox


"Enquanto existir vontade de lutar, existem esperanças de vencer" - Santo Agostinho

29 de abril de 2011

Texto e Contextos

Ser Mestre - Autor Desconhecido
Tarefa difícil, mas não impossível,
Tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
Tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
Nas horas de fardo, de tamanha luta,
Chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
A que nos entende e fala por nós,
A voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!
Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
E vai semeando nos alunos seus,
Um pouco de PAZ e um tanto de Deus!


O Sono da Combalida Educação - Izabel Sadalla Grispino
A educação dorme no leito do atraso,
Sono do descaso, da assistência falida,
Da oscilante ideologia do acaso,
Brotando uma atuação didática abolida.
Quantos caminhos perdidos em sua dormência!
Enquanto dorme, o mau ensino perdura,
A criança se embrenha na estrada da falência,
Os pais choram a perda da visão futura!
Educação é luz, terra em maternidade,
Gera o alimento para o corpo e para a alma,
Sacia o sonho, a desigualdade acalma.
Desperte “Consciência”, alce a vontade política,
Faça da sociedade uma análise crítica,
Distribua o saber em social equidade!


Oração do Professor Antonio Pedro Schlindwein
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples,
humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.




Canção Amiga - Carlos Drummond de Andrade


Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Mãos Dadas - Carlos Drummond de Andrade 
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Pedidos de Um Filho
Pai, não me dê tudo que peço. Às vezes peço somente para obter, para compensar, para chamar a
atenção.
Não me dê ordens. Se ao invés de ordens me pedisse as coisas com firmeza e carinho eu as faria
rapidamente e com muito mais alegria.
Não me faças promessas. Se me prometer um prêmio, dê-me, mas também dê-me o castigo, se prometido.
Não me corrija as faltas diante dos outros, ensina-me a ser melhor quando estivermos sozinhos e com
o seu exemplo.
Não me compare com ninguém, principalmente com meu irmão ou irmã. Se me fizer sentir pior que os outros eu sofrerei muito mais.
Não grite comigo. Respeito-o mais quando você fala comigo, e não me faça gritar também.
Deixe-me andar com meus próprios pés, ter minhas próprias emoções. Se você fizer tudo por mim, eu
jamais terei a alegria de poder aprender.
Quando estiver enganado em alguma coisa, admita-o, pois crescerá muito mais a minha estima por
você, e isso me ensinará a reconhecer os meus próprios erros.
Trate-me com a mesma amabilidade e cordialidade com que trata seus amigos, assim, aprendereicom
você o respeito e a amizade.
Eu aprendo muito vendo seu comportamento diário diante de tudo. Isso é a base de toda formação do
meu futuro caráter. Lembre-se que meus ouvidos escutam melhor a quem admiro mais, você.
Então fique atento aos seus atos diante de mim.
Quando eu estiver atravessando momentos difíceis, ajude-me. Tente me compreender. Demonstre o
seu amor por mim. Gosto de sentir que sou amado. Preciso de segurança para crescer. 
Atenda meus pedidos, pois só assim serei capaz de ser feliz.

"Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo e, sim, o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja itntesa, verdadeira, pura... Enquanto durar."
Cora Corallina


Pai
Tem ele um rosto sério,
nem por isso perde a doçura
no olhar.
Uma mão grande e quente
a me levantar dos tombos.
E vem sempre ao meu encontro,
como que a me consolar o choro
que ainda está por vir,
e gargalhar ao meu lado o sorriso
por mim esperado.
Entra pela sala como um rei,
e se desfaz arlequim só pra me ter.
Um bobo da corte, nada bobo,
sempre a me acolher.
Ele sabe de mim mais do que sei.
E que eu no infinito de mim mesmo,
e em qualquer lugar do mundo
serei o filho a quem ele tanto 
esperou nascer.
Na agonia de um pai que,
ao lado da mãe, sabe o quanto
sofre a esperar me ver.
Que ser par é encontrar a si mesmo
em um novo sorriso que verá nascer.
Raphael Cortezi


Novos Paradigmas
Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Amanhã, ao sair de casa, passe por outro caminho, e preste atenção em tudo onde passar. Procure entender as atitudes dos familiares, dos amigos, e porque não "dos inimigos" (se é que os tem).
Levante pelo outro lado da cama, escove os dentes com a mão esquerda, vá trabalhar com aquela sua roupa de "ver Deus". Ao ser fechado por um outro carro, sorria aceite as desculpas do "roda dura" e vá em frente. Releve o mau humor do motorista do ônibus e também do trocador lembre-se que a vida não é um nem o outro, é "passageira".
Mude hábitos. Mude suas atitudes (para melhor, é claro), tente experimentar o novo. Garanto-lhe que é indolor. Visite um parente ou amigo que não vê há anos abrace-o, cumprimente-o com entusiasmo.
Mude de bebida (ou de refrigerante), tome cerveja de outra marca. Frequente um outro "boteco", conheça outras pessoas, faça novas amizades; isso faz um bem para a alma! Se alguma mudança não deu certo, não desista, tente novamente, faça de novo ou de uma outra maneira.O mais importante de tudo é a mudança, a circulação de energia, a revitalização.
Anônimo

28 de abril de 2011

Novas Regras Ortográficas da Lingua Portuguesa

Alfabeto
Nova Regra
O alfabeto será formado por 26 letras
Como era
As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto
Como é
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.

Trema
Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.
Como era
Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.
Como é
Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.

Acentuação – ditongos “ei” e “oi”
Nova regra
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas
Como era
Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
Como é
Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.
Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.

Acentuação – “i” e “u” formando hiato
Nova regra
Não se acentuarão mais “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo
Como é
baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva
Como era
baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva
Obs 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho.

Hiato
Nova regra
Os hiatos “oo” e “ee” não serão mais acentuados
Como era
enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem
Como é
enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem

Palavras homônimas
Nova regra
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes)
Como era
Pára/para, péla/pela, pêlo/pelo, pêra/pera, pólo/polo
Como é
para, pela, pelo, pera, polo
Obs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

Hífen – “r” e “s”
Nova regra
O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s”. Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.
Como era
ante-sala, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.
Como é
antessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.

Hífen – mesma vogal
Nova Regra
O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra começar com a mesma vogal.
Como era
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus.
Como é
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.

Hífen – vogais diferentes
Nova regra
O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a segunda palavra.
Como era
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, co-autor, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático
Como é
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático.
Obs: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/novas-regras-ortograficas-da-lingua-portuguesa.html (COM ADAPTAÇÕES)

25 de abril de 2011

O Ensino de Idiomas para Crianças

No mundo contemporâneo, o domínio de uma língua estrangeira se tornou fundamental não só para o ingresso no mercado de trabalho, mas também para o incremento da cultura geral, caminhando em direção oposta à ignorância e alienação frente aos acontecimentos em nível global. Na infância, o indivíduo descortina o mundo à sua volta e a aquisição da linguagem é de suma importância para tal; quando o ensino de um outro idioma se dá nesta fase da vida, são abertas novas possibilidades de raciocínio e criatividade.

As vantagens do aprendizado durante a infância
Como nos coloca o estudioso Lev S. Vygotsky, a linguagem humana tem função de comunicação entre os indivíduos ao mesmo tempo em que ordena os acontecimentos cotidianos em categorias conceituais compartilhadas pelos usuários desta mesma linguagem. Em processos de abstração e generalização a criança vai gradualmente nomeando objetos, o que significa colocá-los em uma categoria à qual pertencem outros objetos com características essenciais comuns. A fala e a descoberta do mundo, portanto, ocorrem simultaneamente. Enquanto a criança aprende a se expressar através das palavras, ele descortina a riqueza do ambiente à sua volta. Caso a aquisição de um outro idioma se dê durante a infância, ele participa deste crescimento intelectual, alargando os horizontes de modo mais intenso do que no caso da criança que tem apenas contato com a língua materna. Afirma-se que o estudo de uma outra língua faz com que a criança seja mais criativa e segura em seus raciocíonios, por este estar inscrito em um âmbito com vocabulário mais extenso. A questão do sotaque também é um diferencial. A criança tem "filtros" e "hábitos" menos enraizados, sofrendo uma interferência da língua materna menor do que um adulto iniciante no aprendizado de outro idioma, uma vez que o adulto já relações de linguagem e conceitos fortemente estabelecidos.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/29767/1/O-Ensino-de-Idioma-para-Criancas/pagina1.html (COM ADAPTAÇÕES)

22 de março de 2011

Prova de Língua Estrangeira em Vestibular Pode Garantir a Vaga em Universidade

Acompanhar os Canais Estrangeiros Facilita o Entendimento Sobre o Idioma - Mas É Preciso Ter Domínio na Leitura para tirar Nota Alta

Na hora de optar pela escolha do idioma do vestibular os estudantes enfrentam um grande dilema: realizar a prova da língua estrangeira em inglês ou espanhol? A decisão, segundo especialistas, pode definir a entrada no vestibular. Para chegar ao bom resultado na prova, vale a dica de aproveitar o máximo do tempo em cursinho e com muita leitura do idioma.
Entre as orientações estão acompanhar as revistas e propagandas estrangeiras, ver canais de TV no idioma e a mesma orientação sobre a leitura dos principais acontecimentos por meio da internet em consultas de sites locais são ferramentas importantes para estar preparado no vestibular.
“Não é de hoje que se enfatiza o quanto a leitura é importante no mundo em que vivemos e não apenas para o público que prioriza o vestibular, mas para qualquer pessoa que queria aprender um novo idioma, precisa estar ‘antenado’ com o que acontece. A leitura é um dos meios mais ricos para se aprender palavras novas e para melhorar a escrita”, ressalta a tutora de Idiomas do Portal Educação, Aline Garcia Mendes.
A tutora ainda dá dicas: “use a internet a seu favor, procure ler notícias, procurar por letras de músicas. Você só terá a ganhar e a aprendizagem do novo idioma será muito mais rápida”, encerra Mendes.
Apesar de a leitura ser a principal dica para ter bons resultados na prova de vestibular, é preciso saber buscar uma fonte concreta para ter referência. Alguns especialistas lembram que os gibis não ajudam na prova. Observando as dicas a sua vaga pode definir o destino de ingressar em uma universidade pública do país.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/noticias/42345/prova-de-lingua-estrangeira-em-vestibular-pode-garantir-a-vaga-em-universidade